O Espírito Santo vive um movimento para acelerar o desenvolvimento de empresas de inovação. Com a união de forças entre setor produtivo, governo estadual, instituições acadêmicas, entre outras entidades, a meta é contribuir para o surgimento de um novo ciclo econômico para a sociedade capixaba, com parcerias que ajudem o Estado a ter 1 mil startups até 2030.
Esse plano, que faz parte da Mobilização Capixaba pela Inovação (MCI), foi uma das iniciativas apresentadas durante o painel Desafios e Oportunidades do Ecossistema Capixaba de Inovação, durante o primeiro dia do InsightES - Semana de Inovação Capixaba, realizado na Rede Gazeta, em Vitória, nesta segunda-feira (16). O evento segue até a próxima sexta-feira (20).
O evento foi mediado por Maíra do Vale, consultora de Estratégia e Inovação, e ainda contou com Andrea Simões, gestora de relacionamento da ArcelorMittal; o secretário da Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Bruno Lamas; Pablo Oliveira, CEO da Startup Em Busca do Vinho; e Valcemiro Nossa, presidente da Fucape Business School.
Conforme destacou Bruno Lamas, estão aportados mais de R$ 120 milhões de recursos estaduais somente para o fomento a pesquisas, desenvolvimento e educação, em um portfólio de 43 projetos. O secretário, porém, apontou um desafio enfrentado nessa nova fase inovadora. “Precisamos fazer com que as empresas do Estado acreditem nas nossas startups. Acreditar que existe a solução”, destacou.
Para encontrar soluções, os participantes do painel destacaram que é necessário ter atenção aos movimentos que acontecem no cenário capixaba, afinal podem apresentar o ponto de partida: o problema. “Temos que estar conectados com o que está acontecendo ao nosso redor”, reforçou Valcemiro Nossa, presidente da Fucape Business School.
Existe todo um ecossistema que abriga startups, como um "hub", por exemplo. Durante o painel, os debatedores participantes explicaram que, para fazer parte desses espaços, é preciso, inicialmente, ter um projeto. “Primeiro de tudo é trabalhar sua ideia e ver se ela tem condições de ir adiante”, relatou Pablo Oliveira, CEO da Startup Em Busca do Vinho.
Isso implica na criação de uma startup, já que é preciso definir o público, analisar um problema e apresentar uma solução. Empresas privadas e públicas têm aberto portas, permitindo a integração de startups – seja através de editais, seja por meio de incentivos.
Para Maíra do Vale, consultora de Estratégia e Inovação, é importante ter ambientes que permitam trocas para que os processos inovadores possam avançar. “A inovação só vai à frente se estivermos abertos a espaços de conexões”, apontou.
Este fato impacta diretamente nas metas do governo do Estado para 2030 e permite que o Espírito Santo se consolide no ecossistema da inovação. “A gente acredita na forma do ecossistema. Juntos, a gente vai mais longe”, comentou Andrea Simões, gestora de relacionamento da ArcelorMittal.
Vitor Gregório é aluno do 26º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta e foi supervisionado pela editor Weber Caldas.
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