Desde o início da quarentena de 14 dias na quinta-feira (18) em todo o Espírito Santo, as forças de segurança o governo do Estado, com apoio das prefeituras, iniciaram uma operação de fiscalização que, até a noite deste sábado (20), já resultou em 1.696 medidas aplicadas em estabelecimentos que descumpriram as regras de restrição decretadas para o enfretamento do coronavírus.
Na grande maioria dos casos, foi adotada apenas a advertência verbal quanto ao funcionamento em desacordo com o decreto, que, entre outros pontos, proíbe o funcionamento de estabelecimentos não essenciais. Foram 1.502 advertências, a maioria nas Regiões Sul e da Grande Vitória. Foram 637 realizadas só neste sábado.
Desde quinta, foram aplicadas 192 notificações, 74 apenas no sábado. Neste caso, a maioria dos registros desde o início da operação foi na região Norte do Estado. Os dados foram divulgados neste domingo (21) pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp).
A atuação mais severa até agora foi uma interdição temporária de local no Sul do Estado, no sábado. Nenhuma multa ou prisão foi efetuada até o momento na operação.
Batizada de Operação ES-Covid, a ação integrada de fiscalização e orientação conta com participação de agentes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Guardas Municipais, Procon Estadual, Vigilância Sanitária Estadual e dos municípios, além de fiscais de posturas das prefeituras.
Apenas nos três primeiros dias, já foram empregados mais 1,7 mil agentes no efetivo da força-tarefa, que realizaram um total de 2.470 abordagens. Nem todos os locais fiscalizados apresentavam irregularidades.
As equipes abordaram, em sua maioria, estabelecimentos do setor de serviços e comércio em geral, além de bares e restaurantes, que estão proibidos de funcionar para atendimento presencial. Também foram fiscalizados locais públicos como praças, parques e praias.
Denúncias de descumprimento das regras da quarentena podem ser feitas ao Ciodes 190 ou diretamente com as prefeituras. Veja aqui como denunciar.
Na primeira versão desta reportagem, o texto dizia que houve a cassação de alvará de um estabelecimento na Grande Vitória no sábado, durante fiscalização da força-tarefa que atua para o cumprimento da quarentena. Mas o dado, que constava no relatório da Polícia Civil, foi digitado errado e retificado no documento publicado nesta segunda-feira (22). Não houve cassação de alvará. A informação foi corrigida.
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