O Espírito Santo criou 34.202 postos de trabalho em 2023, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Entretanto, em dezembro, o saldo no Estado ficou negativo (-6.870).
No último ano, os setores que contribuíram para o saldo positivo foram serviços (14.420), comércio (8.548), construção civil (5.549) e indústria (5.489). Na agropecuária, foram 201 empregos. O número de oportunidades geradas em 2023 é menor do que a de 2022, quando a pesquisa apontou a criação de 44.514 vagas.
O Caged contabiliza apenas trabalhadores com carteira assinada. O saldo do emprego equivale ao número de pessoas contratadas (507.302) menos o número de demissões (473.100). O estoque de empregos no Estado é de mais de 850 mil trabalhadores com carteira assinada.
Conforme os dados do Caged, o setor que mais contratou no último ano foi o de serviços, com destaque para transporte, armazenagem e correio, com 4.630 postos; seguido por informação, comunicação e atividades financeiras, educação, saúde humana e serviços sociais, 4.127.
Na Grande Vitória, a cidade com o maior saldo positivo foi Vitória registrou 6.269 novos postos de trabalho, sendo 81.312 contratações e 75.043 desligamentos. Serra (6.240), com 94.121 admissões e 87.881 demissões, enquanto que em Vila Velha (3.602) com 65.252 novas vagas e 61.650 demissões e Cariacica (3.066), com 36.686 e 33.620, respectivamente.
O Caged aponta ainda que Linhares foi o município do interior com o maior saldo positivo (1.985), com 30.781 contratações, seguido por Itapemirim (1.381), Cachoeiro de Itapemirim (1.090), São Mateus (1.034), Marataízes (653) e Aracruz (607).
Apesar do dado positivo no ano, o mês de dezembro registrou saldo negativo (-6.870). O número de contratrações em todo país também foi negativo (-430.159).
“Dezembro não é o melhor mês do Caged, pelo contrário, é um mês em que as empresas fazem a rescisão de contratos, especialmente os contratos temporários. E tem também os estados, especialmente [os contratos nas áreas de] educação e saúde, que acabam rescindindo contratos”, explicou o ministro Luiz Marinho.
O saldo do emprego formal no Brasil alcançou 1.483.598 postos de trabalho gerados em 2023, resultante de 23.257.812 admissões e 21.774.214 desligamentos. O resultado representa queda de 26,3% em relação ao ano de 2022, quando foram gerados 2,01 milhões de postos.
Segundo o Ministério do Trabalho, o maior crescimento do emprego formal em 2023 ocorreu no setor de serviços, com a criação de 886.256 postos. No comércio, foram criados 276.528 postos, enquanto que na construção foram 158.940, na indústria 127.145 e na agropecuária, o saldo foi de 34.762 postos.
O salário médio de admissão foi de R$ 2.037,94.
Nas 27 unidades federativas ocorreram saldos positivos, com destaque para São Paulo (390.719 postos, +3%), Rio de Janeiro (160.570 postos, +4,7%) e Minas Gerais (140.836 postos, +3,2%). Nas regiões, as maiores gerações ocorreram no Sudeste, (726.327), Nordeste (298.188) e Sul (197.659). O maior crescimento foi verificado no Nordeste, 5,2%, com geração de 106.375 postos no ano.
A maioria das vagas criadas em 2023 foram preenchidas por homens (840.740). Mulheres ocuparam 642.892 novos postos. A faixa etária com maior saldo foi a de 18 a 24 anos, com 1.158.532 postos.
Com informações da Agência Brasil.
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