Em meio à crise da Covid-19, que começa a desacelerar com o avanço da vacinação, o Espírito Santo criou 7.441 postos de trabalho no mês de maio, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (1), pelo Ministério da Economia.
O levantamento, que mudou de metodologia desde 2020, mostra que em 2021 foram 24.033 mil vagas de emprego geradas. A pesquisa leva em consideração o número de pessoas contratadas em relação às demissões.
Nos últimos 12 meses, o Estado apresentou um saldo positivo de 57.410 novas admissões, mesmo com a pandemia tendo corroído a economia capixaba.
De acordo com o Novo Caged, o Estado capixaba tinha em maio do ano passado, no auge da turbulência causada pelo novo coronavírus, um estoque de 707.679 de pessoas atuando de carteira assinada. O número de empregados no mercado formal e privado saltou para 766.212.
O crescimento de 8,27% no volume de mão de obra formal foi a 11º maior alta do país, e 1,23 ponto percentual acima da média nacional.
O Caged mostra ainda que quase todos os segmentos econômicos capixabas tiveram resultado positivo no mês passado, exceto os setores de alojamento e alimentação, que fecharam 232 vagas; o de serviços domésticos, que extinguiram seis contratos; e o de arte e cultura, com o término de 60 vagas.
Entre as áreas produtivas que mais contrataram está o de serviços, com 2.322 postos, com destaque para as atividades administrativas (1.074), o de saúde (686) e educação (272).
A retomada das vendas também resultaram em bons dados para o mercado de trabalho formal, com a abertura de 1.882 postos no comércio. O agronegócio também mostrou grande peso nas contratações, com 1.418 novos postos ocupados.
Na indústria em geral, que abriu 1.370 oportunidades no mês, o maior número de novos empregados se concentra no ramo de transformação, com 1.254 novos contratos de trabalho.
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