O Espírito Santo apresentou saldo positivo de 35.056 postos de trabalho com carteira assinada em 2024. O resultado veio de 531.986 admissões e 526.930 desligamentos de janeiro a dezembro. O Estado contabiliza um total de 909.384 trabalhadores ativos com carteira assinada.
O saldo é levemente superior ao registrado no ano anterior, quando o Estado gerou 34.429 postos formais – aumento de 1,8% –, mas menor do que em 2022, que fechou com a criação de 44.495 vagas – queda de 23%.
Serviços e comércio lideraram as contratações com 18.440 e 7.548 postos, respectivamente. Na indústria, foram gerados 6.572 contratações e, na construção civil, 2.963. Dos cinco setores pesquisados, apenas o agronegócio teve desempenho negativo (-469).
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta quinta-feira (30).
Apesar do saldo positivo durante o ano, o Estado registrou saldo negativo de empregos com carteira assinada no mês de dezembro. Foram menos 7.090 oportunidades a menos do que foi registrado em novembro, resultado de 34.766 admissões e 41.856 desligamentos.
O saldo foi registrado em quase todos os setores. Serviços e construção civil fecharam 3.688 e 1.737 empregos com carteira assinada, respectivamente. Também houve mais desligamentos na indústria (-1.525) e agropecuária (-239). Apenas o comércio ficou com saldo positivo, com 99 novos postos.
Em todo o país, foram gerados mais de 1,6 milhão postos de trabalho em 2024 contra 1,4 milhão registrado em 2023, uma alta de 16,5%. O saldo de dezembro apresentou uma redução de 535.547 empregos, variação relativa de -1,12%.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos, sendo os maiores saldos no setor de serviços com geração de 929.002 postos (4,20%) e comércio, que gerou 336.110 postos (+3,28%).
Ainda conforme a pasta, o saldo positivo foi registrado em todas as 27 Unidades Federativas, com destaque para São Paulo (+459.371); Rio de Janeiro (+145.240) e Minas Gerais (+139.503).
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