O Espírito Santo encerrou o ano de 2019 com a criação de 19.537 vagas formais de emprego. Este é o melhor resultado desde 2013, quando o saldo ao final do ano chegou a 19.799. Mesmo assim, dezembro não foi um bom mês para as contratações, com o encerramento de 3.846 vínculos formais, segundo informou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado final do ano passado poderia ter sido ainda melhor se o último mês do ano não tivesse pesado tanto na balança - em novembro, o saldo era de 22,9 mil empregos.
A retração do número de empregos em dezembro, no entanto, segue a tendência de fechamento de vagas após as contratações temporárias nas fábricas para produzir as demandas das festas de fim de ano.
O setor que mais contratou ao longo do ano foi o de serviços. Foram 11.018 vagas criadas de janeiro a dezembro do ano passado. Como destaques positivos, também aparecem o comércio, com saldo de 4.661 vagas, e a construção civil, com 1.491 empregos criados.
No Estado, o único setor que encerrou 2019 com saldo negativo foi a administração pública - 118 vagas a menos do que o registrado no início do ano.
O Espírito Santo tinha, em 31 de dezembro do ano passado, 736.385 trabalhadores com carteira assinada. Destes, 44,8% - ou seja, 330.556 pessoas - trabalhavam no setor de serviços. Isso faz da área a mais importante para a geração de empregos no Estado.
Na sequência, como setores com o maior número de empregados, estão o comércio, com 118.054 trabalhadores (16%) e indústria de transformação - 115.029 (15,6%).
O município de Vila Velha foi o campeão na criação de vagas em 2019. A cidade canela-verde encerrou o ano com saldo de 3.856 empregos - mais que Vitória (3.750), Cariacica (1.829) e Serra (1.742).
A cidade com o pior resultado foi Aracruz, que fechou 1.546 postos de emprego entre o início e o final do ano. Itapemirim (-196) e Viana (-76) foram os outros dois municípios que encerraram o ano com saldo negativo na criação de vagas de emprego.
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