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ES ganhou 9,5 mil empresas com 41 mil novos empregados em 2022

ES ganhou 9,5 mil empresas com 41 mil novos empregados em 2022

Estudo divulgado pelo IBGE nesta quinta-feira (5) revela o cenário de atividades empresariais em todo o país

Publicado em 5 de dezembro de 2024 às 16:22

Ícone - Tempo de Leitura 3min de leitura
IBGE detalha dados de abertura e fechamento de empresas em todo o país
IBGE detalhou cenário de abertura e fechamento de empresas em todo o país. (Freepik)
João Barbosa
Repórter / [email protected]

Espírito Santo chegou à marca de 63.429 empresas empregadoras, sendo 9.564 delas abertas em 2022, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo “Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo”, divulgado na manhã desta quinta-feira (5), mostra ainda que, naquele ano, 704.586 pessoas estavam empregadas, sendo que 5,9% delas, ou seja, 41.801 estavam em postos de trabalho nas empresas novas.

Os dados ainda mostram que a soma da remuneração no Estado chegou aos R$ 23.848.749,00 sendo que, só nas novas empresas, a remuneração movimentou R$ 639.737,00 naquele ano.

Nas chamadas unidades locais empregadoras, o setor que mais registrou abertura de empresas foi o de comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas. Só neste modal, foram 4.194 novos registros empresariais, seguindo a tendência nacional. No país, o setor representou 39,4% das aberturas daquele ano, sendo responsável pela maior parcela de empresas empregadoras ativas, o equivalente a 42,7%, e mais de 1,1 milhão empresas abertas.

No âmbito dos nascimentos, termo utilizado pelo IBGE para caracterizar o início da atividade de uma empresa ou unidade local, o setor de alojamento e alimentação aparece em segundo lugar no número de novos empreendimentos, com 876 registros, seguido pelo modal de indústrias de transformação, com 865 novas aberturas.

Segundo o IBGE, o perfil das empresas que nasceram em 2022 é semelhante ao estoque das já existentes, se forem levadas em conta as principais atividades econômicas do país.

“São as empresas novas ou aquelas que, ao longo da sua existência, ficam dormentes por um período em que simplesmente permanecem sem funcionar. Se passou mais de 24 meses sem funcionar, quando retorna, para a gente, é considerada uma empresa que nasceu”, explicou o gerente da pesquisa, Thiego Gonçalves Ferreira, em coletiva de apresentação dos dados.

Por outro lado, 4.946 empresas encerraram suas atividades no Estado, resultando em 18.841 postos de trabalho encerrados que antes movimentavam R$ 416.524 em salários. Coincidentemente, as empresas que mais fecharam as portas eram dos ramos de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, que representaram 2.190 encerramentos das atividades.

Na sequência, com 590 registros de fechamento, aparece o setor de alojamento e alimentação, seguido pelo grupo de indústrias de transformação, com 388 casos.

Para o levantamento de encerramento de atividades das empresas, o IBGE considera o ano de 2020 como referência, já que para a análise do encerramento é necessária a observação de, pelo menos, dois anos após o ano de referência.

Vale salientar que, no levantamento, o estudo do IBGE não considera órgãos da administração pública, entidades sem fins lucrativos, organizações internacionais e microempreendedores individuais (MEI).

Cenário nacional

Segundo IBGE, em 2022, o Brasil registrou o nascimento de 405,6 mil empresas, a maior quantidade desde 2017. Com isso, a taxa de aberturas, proporção em relação ao total de empresas empregadoras, alcançou 15,3%, maior percentual desde 2017 (10,9%) e segundo ano seguido de crescimento, após queda de 12,8% para 10,7% entre 2019 e 2020. Em 2021, a taxa de nascimentos foi de 13,8%.

"As empresas empregadoras que nasceram contrataram aproximadamente 1,7 milhão de assalariados, cuja taxa de participação passou de 4% em 2021 para 4,6% em 2022, também a maior proporção desde 2017 (3,3%), após ter caído a 3% em 2020", divulga o IBGE.

Em 2022, o país tinha 7,9 milhões de empresas ativas, das quais 2,6 milhões se encontravam na condição de empregadoras. Elas empregavam 40,5 milhões de pessoas, sendo 36,5 milhões como assalariadas. Os salários e outras remunerações pagos somaram R$ 1,4 trilhão, com a média mensal de 2,6 salários mínimos, o equivalente a R$ 3.108,66

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