Após dois anos na décima posição nacional, o Espírito Santo tornou-se o sexto colocado no Ranking de Competitividade dos Estados, segundo o levantamento realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), que avalia o desempenho das unidades da federação em indicadores como Segurança Pública, Infraestrutura, Educação e Sustentabilidade Ambiental.
O resultado divulgado nesta quarta-feira (21) mostra que, nacionalmente, em 2024, o Espírito Santo foi o Estado que mais subiu no ranking do CLP graças ao crescimento em cinco de dez pilares avaliados: Eficiência da Máquina Pública, Potencial de Mercado, Capital Humano, Educação e Solidez Fiscal.
Em Solidez Fiscal, o crescimento fez o Estado assumir a liderança desse pilar, além de ficar com a segunda colocação geral no eixo de Infraestrutura e com a quarta posição em Sustentabilidade Ambiental. O ponto negativo foi a queda de 11 colocações no pilar de Segurança Pública, onde hoje o Estado figura na 23ª posição.
Ainda de acordo com o estudo, o Espírito Santo é o terceiro Estado mais competitivo do Sudeste, atrás de São Paulo e Minas Gerais e à frente do Rio de Janeiro.
No X, antigo Twitter, o governador Renato Casagrande (PSB) comemorou os resultados.
No recorte de 2016 a 2024, a competitividade capixaba figurou sempre entre as dez melhores do Brasil. Em 2016, estava na 6ª colocação e caiu para a oitava em 2017 e 2018; em 2019, o Estado recuperou o sexto posto e chegou a ficar por dois anos em quinto lugar, em 2020 e 2021, respectivamente, sendo o melhor resultado da série histórica; já nos dois anos seguintes (2022 e 2023), houve queda para o 10º lugar. Com os resultados de 2024, o Espírito Santo repete o feito de 2019 e apresenta melhores indicadores desde aquele ano.
O Ranking de Competitividades dos Estados é realizado há treze anos pelo CLP (Centro de Liderança Pública). Na edição deste ano, as 27 unidades federativas foram avaliadas a partir de 99 indicadores, distribuídos em dez pilares temáticos considerados fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública dos Estados brasileiros.
São eles: Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.
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