Pelo menos 4,1 mil pessoas moram em casas de taipa sem revestimento, enquanto 1,3 mil vivem em domicílios com paredes de madeira aproveitada de tapume, embalagens e andaimes no Espírito Santo.
Os dados são do Censo Demográfico 2022 e foram divulgados na última quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No levantamento, o órgão tratou de informações relacionadas à condição de ocupação, material das moradias, tamanho das casas brasileiras e dados sobre acesso à internet nos domicílios.
Em relação ao material das moradias, além da taipa sem revestimento e das madeiras aproveitadas, o Censo ainda mostra que o material predominante das paredes externas das casas capixabas é o de alvenaria ou taipa com revestimento, presentes em 92,5% dos lares capixabas, onde vivem 3,5 milhões de pessoas.
O segundo material mais comum levantado pelo IBGE foi o de alvenaria sem revestimento, somando 92.175 casas, onde vivem 255.415 pessoas, seguido por madeira para construção, com 2.757 domicílios, abrigando 7.263 moradores.
Segundo o Censo, Cariacica é a cidade com o maior número de imóveis feitos de madeira aproveitada, totalizando 109 domicílios construídos com o material, o que equivale a 22% dos 481 imóveis desse tipo no Estado. No tipo de casas erguidas com madeira para construção, a cidade da Grande Vitória também possui o maior número, tendo 267 lares desse tipo entre os 2.757 em solo capixaba.
Já entre os lares de taipa sem revestimento, que totalizam 1.457 domicílios, a Serra tem a maioria dos imóveis: são 203, representando 13% de todo o Estado. Em relação às casas de alvenaria sem revestimento, onde vivem 255.415 pessoas, há 92.175 imóveis, sendo que Cariacica registra 41 mil deles.
Proporcionalmente, segundo o IBGE, na investigação do material predominante nas paredes externas do domicílio, a categoria de alvenaria ou taipa com revestimento abarcava mais de 80% da população residente em domicílios particulares permanentes em todos os municípios do Estado.
“As proporções mais elevadas foram registradas em Dores do Rio Preto (99,1%), Bom Jesus do Norte (98,8%) e Iúna (98,3). Já Governador Lindenberg (84,1%), Viana (86,6%) e Conceição da Barra (86,6%) apresentaram os menores percentuais para esse tipo de revestimento”, divulgou o órgão estatístico
Por outro lado, o IBGE sinaliza que Governador Lindenberg (15,7%), Viana (12,4%) e Conceição da Barra (12,2%) apresentaram as maiores proporções de população em domicílios com alvenaria sem revestimento.
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