O endereço é algo tão inerente à rotina das pessoas que, muitas vezes, é difícil lembrar como contribui para a organização das comunidades e, mais que isso, que se trata de um recorte de cidadania. Mas, no Espírito Santo, 48,5 mil logradouros (ruas, avenidas, travessas, alamedas) não têm denominação e um a cada quatro não possui número. O levantamento é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que também revela os títulos mais comuns nos nomes de vias no Estado, entre outras curiosidades.
Por aqui, o Censo 2022 apontou que são 2,1 milhões de endereços. Naquele ano, o Estado registrava 101,9 mil logradouros cujos nomes continham a palavra "São" ou "Santa". De padre a santo, passando também por professor, doutor, presidente e coronel, o IBGE os contabilizou entre os títulos mais frequentes em ruas, avenidas e outras vias capixabas.
O campeão é São Paulo, com 8,5 mil registros. Porém, muito abaixo do "sem nome", que atinge 48.506 logradouros no Espírito Santo. A falta de denominação é superior à soma dos 10 nomes mais comuns dessas áreas. Além disso, do total de endereços capixabas, 565,6 mil (26,3%) não têm numeração.
O IBGE ressalta que os dados de endereços divulgados pelo censo podem ser utilizados, entre outras finalidades, para:
Os dados do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE) foram divulgados nesta sexta-feira (14), reforçando ainda um levantamento já apresentado em fevereiro: o Espírito Santo tem três vezes mais espaços religiosos que escolas. Conforme os indicadores, em 2022 havia no Estado 1,8 milhão de domicílios particulares e 2,1 mil coletivos. Entre os estabelecimentos, eram 15,7 mil religiosos frente aos 4,6 mil de ensino.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta