As escolas particulares já estão preparando os reajustes das mensalidades para o próximo ano, com percentuais que variam de 5% a 10,5%, dependendo da unidade de ensino. Os aumentos estão relacionados à ampliação dos custos com modernização e tecnologia em virtude das aulas remotas durante a pandemia e também à previsão de aumento de custos com insumos no próximo ano.
“Orientamos as escolas a planilhar todos os possíveis custos do próximo ano, que sabemos que não será fácil, com aumento dos preços dos insumos. Fora os investimentos que já foram realizados. Sabemos de escolas que gastaram R$ 1 milhão só em melhoria da tecnologia, com investimento forte na educação no momento necessário”, diz o presidente do Sindicato das Empresas Particulares de Ensino no Espírito Santo (Sinepe), Moacir Lelis.
Apesar da orientação nos itens da planilha que determina os preços das mensalidades, cada escola define seu reajuste a partir da sua realidade, cientes de que o aumento seguinte só pode ser feito em 2023.
No Darwin, a escola não informou o percentual de reajuste, mas, no site, tabelas mostram que a diferença entre as mensalidades dos anos de 2020 e 2021 representaram um aumento de 10,5%.
O Colégio Adventista de Vitória teve aumento de 8,11%, justificando a medida com o fato de ter permanecido um ano sem ajustar o preço das mensalidades. O mesmo caso da Escola Adventista da Serra, que teve reajuste de 5%. Já nas escolas Salesianas, o reajuste foi de 8%, enquanto no Colégio Pio XII, em Vila Velha, foi de 6,5%.
Os colégios Leonardo Da Vinci, Marista e São Domingos não informaram os reajustes. Já nas escolas Sagrado Coração de Maria e Monteiro Lobato, os percentuais estão sendo definidos.
Outras escolas, como UP, Escola Americana de Vitória, SEB Vitória e Vila Velha e Primeiro Mundo foram procuradas, mas não retornaram até o fechamento da matéria. A reportagem não conseguiu contato com representantes da São Camilo de Lellis.
O presidente do Sinepe diz que as escolas sofreram os efeitos da pandemia com a perda de alunos, principalmente até 4 anos, quando a ida às aulas não são obrigatórias. Na fase adulta, muitos universitários trancaram os cursos, mas, atualmente, esse público vem retomando a adesão nas matrículas.
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