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ESG vai virar chave de acesso a investimentos, dizem lideranças no ES

ESG vai virar chave de acesso a investimentos, dizem lideranças no ES

Assunto foi discutido na plenária Modelando um Capitalismo Favorável a ESG, no primeiro dia do Horasis Global Meeting, encontro que está sendo realizado em Vitória

Publicado em 25 de outubro de 2024 às 16:03

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Painel sobre ESG e capitalismo no Hosasis Global Meeting
Painel sobre ESG e capitalismo no Horasis Global Meeting. (Leticia Orlandi)

Em alta e cada vez mais desenvolvida e implementada pelas empresas, a agenda ESG – sigla para Environmental, Social and Governance, que em português envolve padrões Ambiental, Social e Governança corporativa – já tem seus pilares sendo avaliados como critério de risco pelo mercado financeiro na hora de se liberar empréstimo ou fazer investimento.

O assunto foi tratado na plenária Modelando um Capitalismo Favorável a ESG. A conversa foi mediada por Priyam Gandhi-Mody, colunista e estrategista de comunicação política, da Índia, e contou com a presença do secretário de Controle e Transparência do Espírito Santo, Edmar Camata, do presidente do Instituto Aegea, Edison Carlos, e da presidente do Instituto Ideias, Luana Romero. 

Para o presidente do Instituto Aegea, a agenda ESG está sendo puxada pelo mercado e leva para o mundo preocupações que existiam antes, mas não eram cobradas pelo mundo financeiro para o compromisso.

ESG vai virar chave de acesso a investimentos, dizem lideranças no ES

"Uma empresa de capital intensivo que investe bilhões todos os anos, quando vai tomar empréstimo ou fazer investimento a primeira pergunta que se faz hoje não é mais a capacidade de pagamento. Mas, sim, se avalia os riscos que o dinheiro está correndo ao realizar o empréstimo, olhando, por exemplo, se haverá água onde está localizado, se a empresa está preparada para efeitos climáticos ou como lida com as questões de gênero e raça", afirma Carlos.

Já Luana Romero complementou a fala de Carlos, acrescentando que  hoje o ESG é um bônus, mas amanhã pode ser exatamente a chave do acesso ao capital.

Edmar Camata falou sobre a importância de os Estados também voltarem sua atenção para o tema do clima e dos pilares do ESG, destacando que o Espírito Santo foi o primeiro a realizar um inventários dos projetos relacionados a essa agenda e dos objetivos do desenvolvimento sustentável.

O evento segue até domingo (27), na Cidade da Inovação, que fica nos antigos galpões do IBC, em Jardim da Penha, Vitória.

O encontro, que tem como tema "Construindo Pontes para o Futuro", é visto como uma oportunidade para o Espírito Santo se tornar a capital do ESG no mundo e também para atrair mais investimentos para os próximos anos. 

Ainda nesta sexta-feira (25), o Espírito Santo ganha novamente destaque no evento, na plenária "ES 500 anos: Transformando o Espírito Santo em um Estado liderado por ESG". No painel, será abordado o plano de longo prazo com horizonte para o ano de 2035 e a possibilidade dele se tornar um modelo global.  O plano é estadual, nascido da inteligência coletiva, em que governos, sociedade, empresas e setores representativos unem forças para traçar o caminho de um futuro promissor para o Estado.

Evento global que está sendo realizado em Vitória
Evento global que está sendo realizado em Vitória. (Leticia Orlandi)

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