Com a chegada do fim de ano, o Espírito Santo é destino certo de turistas de vários locais do Brasil para as festas de fim de ano e para as férias de verão. Com isso, a demanda por hospedagem, principalmente nas cidades litorâneas, aumenta.
Para o fim de 2023 e início de 2024, a principal busca tem sido por casas, porém, devido à falta de opções disponíveis no mercado, os apartamentos são os pontos de maior negociação entre proprietários e visitantes, o que liga o alerta para os viajantes que ainda não fecharam negócio.
“A busca tem sido maior por locais com dois quartos, sendo uma suíte para apartamentos, e de três quartos com uma suíte para as casas. Em ambos os empreendimentos, o público busca por espaços com sala, cozinha, banheiro social e área de serviço”, explica o corretor de imóveis Tayrek Romanha, que atua em Linhares, na Região Norte do Estado, onde cidades como São Mateus e Conceição da Barra também são altamente procuradas por seus balneários.
Outro local que é destino certo é Guarapari, bem como Anchieta e Piúma, essas mais ao Sul do Espírito Santo.
“Em ambas as regiões, o público que procura por hospedagem para alta temporada o faz com antecedência, já que ocorre uma significativa quantidade de imóveis que são locados no final do verão anterior. Esse cuidado evita que o interessado corra o risco de ficar sem a unidade”, sinaliza Alexandre Schubert, vice-presidente da Associação Empresas do Mercado Imobiliário do Espírito Santo (Ademi-ES).
De acordo com o corretor Tayrek Romanha, a demanda no Espírito Santo para o fim de ano e o decorrer do verão está para lá de aquecida. “Estamos observando a ascensão de algumas cidades no Estado, e o apego turístico tem feito com que as expectativas pela busca de imóveis seja cada vez maior”, explica.
Os especialistas apontam que o ano de 2023 deve fechar com números próximos aos de 2022, apontando para um aumento no número de viajantes. “O resultado que esperamos em 2023 é muito positivo. Se comparamos com 2019, será o terceiro melhor ano do mercado imobiliário”, frisa Schubert.
“O número de negócios já efetivados [no Espírito Santo] obteve um aumento de 45% em relação ao mesmo período do ano passado. Acreditamos que isso se dá ao fato de uma maior maturidade nos clientes e uma busca mais incisiva e assertiva quando se trata de alugar um imóvel”, finaliza Tayrek Romanha.
Com a alta demanda em diversas regiões do Estado, os profissionais deixam dicas para que os visitantes não caiam em golpes ao firmar contratos de aluguel a distância.
Pesquise em mapas na internet para saber como é o entorno do imóvel. É possível ver se há comércios por perto, qual a distância até a praia e se a rua é calma, por exemplo.
Ainda que seja um aluguel de temporada, é importante que seja feito um contrato. No documento, deve haver o dia e a hora de entrada e saída, o valor acordado, a forma de pagamento, o número de pessoas que vão se hospedar, os itens deixados à disposição no imóvel (pratos, talheres, roupa de cama e banho, eletrodomésticos e portáteis) e, claro, as situações que podem acarretar multa.
Casas de praia podem estar fechadas há muitos meses. Ao entrar no imóvel, é importante testar chuveiros, tomadas, interruptores, descargas e eletrodomésticos. Em caso de defeito grave, o proprietário precisa ser informado imediatamente.
A maior parte dos sites que oferecem casas e apartamentos por temporada tem comentários de pessoas que já se hospedaram nesses locais. Analise todos eles antes de decidir qual alugar.
Ao alugar um apartamento ou casa em condomínio, peça uma cópia do regimento interno. Ele tem as regras de uso de áreas comuns, como piscina, churrasqueira, salão de festas, entre outras normas. Além disso, informam sobre uso de elevadores, regras para som alto e para a presença de pets.
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