A Companhia Cacique Café Solúvel vai construir uma unidade em Linhares, no Norte do Estado. Para construir a sua segunda fábrica, a empresa paranaense deve investir quase US$ 60 milhões (cerca de R$ 250 milhões). O lançamento da pedra fundamental será no próximo dia 25 de outubro.
A previsão é que a primeira etapa de construção da empresa seja concluída no primeiro trimestre de 2021. De acordo com a empresa, nesse período, serão criados 300 empregos. Já quando a empresa começar a operar, outras 800 vagas diretas e indiretas serão abertas.
Em dezembro de 2018, a colunista Beatriz Seixas já havia informado com exclusividade em A Gazeta que a fábrica se instalaria no Estado.
Para o diretor comercial da Cacique, Pedro Guimarães, o acordo entre Mercosul e União Europeia que reduz a taxa de importação dos 9% para zero a ser realizada, gradativamente, em quatro anos fez a empresa acelerar os investimentos. "A União Europeia é um mercado extremamente importante e o segundo principal destino das exportações de nossa empresa. A previsão é que o mercado brasileiro de café solúvel aumente em 35% suas exportações para o continente europeu nos próximos cinco anos, ressaltou.
A unidade da Cacique será construída na Rodovia Governador Mário Covas, km 160 da BR 101, bairro Bebedouro, numa área de 500 mil metros quadrados. A capacidade de produção da fábrica será de 12 mil toneladas de café solúvel ao ano.
A instalação no Estado deve-se principalmente pelo fato do Espírito Santo ser o maior produtor de café conilon do país, principal matéria-prima para a produção do café solúvel.
O secretário de Estado de Desenvolvimento, Marcos Kneip, explica que a instalação de um empreendimento que fortalece a cadeia produtiva local é de extrema importância para o Estado. Trata-se de uma empresa que já adquire parte da produção de café capixaba e que agora busca novos fornecedores no Estado. Isso fortalece a cadeia produtiva local, gerando mais renda e oportunidades para os capixabas, avalia.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta