Uma fábrica de café localizada no município de Irupi, na região do Caparaó, foi interditada nesta segunda-feira (8) por comercializar duas marcas irregulares do produto, sendo elas a Caparaó Capixaba e a Café Pedigo.
A ação foi realizada pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) durante operação de combate ao comércio de café irregular e contou com o apoio da Delegacia de Polícia (DP) de Irupi.
Segundo a Polícia Civil (PC), a operação também ocorreu nos municípios de Vila Velha, Serra e Colatina. Ao todo, foram apreendidas mais de duas toneladas de café, de três marcas.
O titular da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor, delegado Eduardo Passamani, informou o que continha nos cafés. “Os cafés continham misturas de cascas, paus e milho e estavam com irregularidades na umidade e rotulagem. Os responsáveis pelas marcas serão investigados por crime contra a relação de consumo”, disse.
Para a reportagem de A Gazeta, o delegado Eduardo Passamani explicou que a fábrica que foi interditada em Irupi é uma fabricante que produz café e é a responsável por produzir os cafés das marcas Caparaó Capixaba e Café Pedigo. De acordo com ele, a marca Café Pedigo não estava mais em venda, somente a Caparaó Capixaba.
Além disso, Passamani divulgou o nome das outras marcas apreendidas na operação: Minas Coffee e Santa Helena, ambas do Estado de Minas Gerais.
A reportagem tentou entrar em contato com a empresa responsável pelas marcas Caparaó Capixaba e Café Pedigo, porém, não conseguiu retorno. Assim que houver, o texto será atualizado.
De acordo com a PC, desde o início do ano, a Decon realizou diversas ações de combate ao comércio de cafés com irregularidades, tendo a 5ª fase deflagrada nesta segunda-feira (8).
A 1ª fase foi realizada no dia 10 de janeiro, e nela foram apreendidas mais de 28 mil unidades de cafés de três marcas. Segundo a polícia, os produtos apresentaram diversas irregularidades, incluindo a mistura de grande quantidade de cascas e paus aos grãos, alto teor de umidade e irregularidades na rotulagem.
Na 2ª fase, que ocorreu no dia 18 de janeiro, a equipe apreendeu mais de 12 mil unidades de uma marca que misturava milho ao café, comercializada em Cachoeiro de Itapemirim e que não teve unidades apreendidas na primeira fase da operação. Foram fiscalizados estabelecimentos comerciais que poderiam estar vendendo algumas das marcas retiradas da Grande Vitória, sendo encontrados e apreendidos pacotes de duas dessas marcas.
Na 3ª fase, realizada no dia 10 de março, foram apreendidas mais de 33 mil unidades de café de três novas marcas, que apresentavam má qualidade em virtude da mistura de cascas e paus ao café.
Já na 4ª fase da operação de combate ao comércio de cafés com irregularidades, a ação ocorreu em oito estabelecimentos comerciais, nos municípios de Cariacica, Serra, Viana e Vila Velha, onde foram apreendidas uma tonelada de café, sendo mais de dois mil pacotes de cafés de três marcas.
A reportagem de A Gazeta tentou contato com as marcas Caparaó Capixaba e a Café Pedigo, assim como as marcas mineira citadas pelo delegado da Decon, porém não obteve retorno. Caso se manifestem, o texto será atualizado.
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