A decisão do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, de flexibilizar a abertura de estabelecimentos comerciais na maior parte do Estado agradou a Federação do Comércio (Fecomércio-ES). Segundo o presidente da entidade, José Lino Sepulcri, foi um entendimento "assertivo" e que simbolizou os "primeiros passos para retomada da economia" diante da crise do coronavírus.
Neste sábado (18), Casagrande anunciou que a partir de segunda (20) o comércio poderá funcionar, com algumas restrições, em 72 municípios capixabas consideradas com risco baixo ou moderado de coronavírus, de acordo com incidência de casos.
As exceções são Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Viana e Alfredo Chaves, cidades que concentram a maior parte dos diagnósticos de Covid-19. Nessas cidades, seguem as proibições vigentes, podendo abrir apenas o comércio essencial.
A decisão, que havia sido comunicada previamente a Fecomércio, simbolizou um avanço na visão da federação. Para Sepulcri, a metologia adotada pelo governo para fazer a classificação "é boa e respeitada" pelo setor.
Sobre a situação da Grande Vitória e de Alfredo Chaves, ele disse que os empresários compreendem a gravidade do problema. ""A Grande Vitória representa o maior bolo do consumo, mas compreendemos a situação e que o governo precisou manter [a proibição]. Esperamos que tenhamos logo números melhores para que seja possível abrir".
As restrições como limitação de entrada de acordo com o espaço e adoção de divisão de turno para trabalhadores foram sugestões da própria Fecomércio ao governo, segundo José Lino. Essas são algumas das exigências que os estabelecimentos terão que cumprir nas cidades onde podem abrir.
"Encaminhamos ao governo essas alternativas porque sabemos que estamos lidando com vidas e temos responsabilidade total com isso. E estamos recomendando todo o cuidado possível (para quem vai abrir) para evitar mais casos e que o comércio dessas cidades tenha que fechar novo", afirmou.
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