A proximidade com o fim da colheita do café derrubou a criação de vagas de emprego no Espírito Santo em junho. Com 45.337 admissões e 45.196 desligamento, o saldo em junho foi de 141 vagas de trabalho. O estoque no Espírito Santo é de 904.242 formalizadas no mercado de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho, nesta terça-feira (30).
Em abril e maio, o Estado havia criado 8.183 e 7.587 postos, respectivamente, volume puxado principalmente pelas contratações para a colheita do café conilon.
O resultado de junho foi um dos piores do país. Apenas o Rio Grande do Sul ficou atrás, único Estado, aliás, com queda no número de vagas (-8.569).
Ao analisar o saldo por setor em junho, a agropecuária teve recuo de 3.671 vagas, com redução de 2.828 contratos apenas no segmento cafeeiro. Serviços lideraram as contratações, com 1.476 novos postos; seguido da indústria, com 1.231 empregos. O comércio registrou 742 postos e a construção 363.
Ao avaliar os dados de admitidos e desligados por sexo e idade, os dados do Caged apontam que os homens foram os mais demitidos, ocupando menos 1.307 postos, enquanto as mulheres ficaram no saldo positivo (+1.448). No Espírito Santo, o salário médio de admissão em junho foi de R$ 1.959,51.
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