O Governo Federal vai prorrogar os pagamentos do auxílio emergencial por mais dois meses Com isso, a ajuda financeira deve se estender até setembro. Segundo informações do Estadão Broadcast, anunciadas na tarde desta segunda-feira (7), para que essa prorrogação aconteça devem ser liberados em crédito extraordinário cerca de R$ 12 bilhões.
O montante vai reforçar outros outros R$ 7 bilhões que já estavam disponíveis dentro do limite de R$ 44 bilhões destinado ao auxílio e que não haviam sido utilizados porque o número de beneficiados na nova rodada ficou abaixo do projetado inicialmente.
Ainda segundo o Estadão, os valores permanecerão os mesmos, variando entre R$ 150 e R$ 375 por família. Também se mantém igual o público-alvo. Atualmente, o benefício atinge 39,1 milhões de brasileiros.
A prorrogação deve ocorrer por medida provisória. O crédito extraordinário banca despesas emergenciais e fica fora do teto de gastos, regra que limita o avanço das despesas à inflação.
Inicialmente, o auxílio emergencial 2021 foi previsto para ser pago em quatro parcelas. Duas delas já foram depositadas nos meses de abril e maio, e outras duas devem ser chegar em junho e julho. Com a prorrogação, os pagamentos devem se estender até setembro.
A prorrogação do auxílio já estava em discussão no governo. Em maio, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o auxílio emergencial poderia ser prorrogado caso a pandemia da Covid-19 se agravasse no país
A lógica é que o apoio financeiro continue a ser pago a trabalhadores informais de baixa renda e aqueles inscritos em programas sociais como o Bolsa Família, caso o benefício seja mais vantajoso.
Diferente do auxílio emergencial pago em 2020, na segunda rodada ele é limitado a um por família. Não é mais possível que dois membros do mesmo domicílio recebam o recurso. O valor do benefício em 2021 varia de acordo com a estrutura familiar, seguindo o seguinte formato:
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