Os primeiros dormentes e trilhos da Estrada de Ferro Leopoldina começaram a ser instalados no Espírito Santo no final do século XIX. A ideia era melhorar a ligação com o Rio de Janeiro, escoar a produção do café capixaba e facilitar o acesso da população ao interior para povoar o território. A linha férrea, hoje privatizada e chamada de Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), contribuiu para o desenvolvimento do Estado e marcou a memória de pessoas e cidades inteiras.
Para resgatar a história da ferrovia, A Gazeta produziu uma websérie, com três episódios, em que relembra o período de crescimento do Espírito Santo com a construção do modal, apresenta depoimentos de ex-ferroviários e aponta o abandono em que se encontram muitos dos trechos da FCA. Nesta edição, moradores contam suas melhores lembranças da antiga estrada de ferro e reforçam a importância do ramal ferroviário que, além de café, foi meio de transporte de uma série de outros produtos e também de passageiros.
Atualmente, são 250 quilômetros de trilhos da FCA que passam por 11 municípios capixabas — Vila Velha, Cariacica, Viana, Domingos Martins, Marechal Floriano, Alfredo Chaves, Vargem Alta, Cachoeiro de Itapemirim, Atilio Vivacqua, Muqui e Mimoso do Sul — sem uso e que estão sob concessão VLI desde 1996. A empresa pretende devolver a ferrovia para o governo federal porque não vislumbra viabilidade econômica.
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