O setor industrial do Espírito Santo, que ensaiava uma reação, voltou a apresentar queda na sua produção. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quarta-feira, houve uma retração de 1,8% em outubro em relação a setembro deste ano. No mês anterior, no entanto, o segmento tinha apresentado uma alta de 5%.
O desempenho só não tem sido pior por causa, principalmente do setor de celulose, que tem 'salvado' o indicador geral de uma recessão ainda mais profunda.
No ano, de acordo com o levantamento, o Estado já acumula contratação de 17% na atividade industrial. Em comparação com outubro do ano passado, o décimo mês de 2020 teve 7,6% de queda.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o pior desempenho de outubro de 2020 ficou com as indústrias extrativas, que concentraram resultado negativo de 33,9%, puxando para baixo o resultado geral. O desempenho é reflexo da queda na produção de pelotas de minério de ferro que está em patamar abaixo do ano passado e também da extração de petróleo e gás que está menor por conta da crise.
Já o setor de celulose cresceu 58,6% em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Também acompanhou a alta, o setor de transformação (13,6%), a fabricação de minerais não-metálicos (10,9%), a produção de alimentos (10,3%). O segmento metalúrgico se manteve estável (0,1%).
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta