O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da Grande Vitória teve alta de 1,51% em fevereiro. É o pior resultado para o mês na série histórica iniciada em 2020 e também é o maior indicador mensal desde março de 2022, quando fechou em 1,50%. Os dados da inflação oficial, divulgados nesta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram ainda que o avanço na Região Metropolitana Capixaba ficou acima da média nacional (1,31%).
No mês, gastos com habitação puxaram o IPCA para cima, com uma variação de 5,56%. O segmento representa um peso de 17% na inflação. Despesas relacionadas a transportes, que têm peso de 20%, avançaram 1,84%, contribuindo para pressionar o orçamento das famílias.
Os maiores aumentos de preço foram dos ovos de galinha (22,19%), energia elétrica residencial (18,19%) e mamão (16,69%). Já as quedas mais significativas nos custos ao consumidor foram do inhame (-26,76%), passagem aérea (-24,40%) e limão (-18,25%).
No ano, foram os alimentos e bebidas os principais responsáveis pela inflação acumulada de 1,78%. Os itens alcançaram alta de 2,45% nos dois meses de 2025.
No país, a alta de 1,31% registrada pelo IPCA em fevereiro foi o resultado mais elevado desde março de 2022, quando havia subido 1,62%, informou o IBGE. Considerando apenas meses de fevereiro, o IPCA foi o mais agudo desde 2003, quando houve inflação de 1,57%. Em fevereiro de 2024, a taxa tinha sido de 0,83%.
Como consequência, a taxa acumulada em 12 meses acelerou após dois meses seguidos de arrefecimento, passando de 4,56% em janeiro de 2025 para 5,06% em fevereiro de 2025. A taxa em 12 meses é a mais alta desde setembro de 2023, quando estava em 5,19%.
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