A inflação registrada na Grande Vitória no ano de 2023 foi a segunda maior do país, ficando atrás apenas de Brasília (DF). Na Região Metropolitana capixaba, a taxa ficou em 5,1%, enquanto na capital federal acumulou 5,5%. Os maiores impactos para o resultado geral no Estado foram o aumento da passagem aérea, o conserto de automóvel e o preço da batata inglesa, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nas duas regiões, o índice ficou superior ao registrado no país. O IPCA fechou 2023 com alta acumulada de 4,62%, dentro do intervalo da meta da inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que era de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, entre 1,75% e 4,75%.
Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta quinta-feira (11) pelo IBGE.
Em dezembro de 2023, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,56% no Brasil e de 0,58% na Grande Vitória. Ao analisar os grupos aferidos pelo IBGE, o que teve maior variação no ano na Grande Vitória foi educação, com 8,05% de alta no ano.
Outros grupos que tiveram alta acima da inflação no ano foram transportes (7,17%) e saúde e cuidados pessoais (7,07%). Despesas pessoais acumulou 5,99%; e habitação, 5,89%.
Segundo o IBGE, nos transportes, destaca-se a alta da gasolina (12,09%), subitem de maior peso entre os 377 que compõem o IPCA e responsável pelo maior impacto (0,56 p.p.) em 2023. Na Grande Vitória, a gasolina teve alta superior à do país, com 12,69%, contra uma queda de 26,70% ao longo de 2022.
Na sequência, veio o subitem emplacamento e licença (21,22% e 0,53 p.p.). Outra alta importante foi das passagens aéreas, que subiram 47,24% e contribuíram com 0,32 p.p. no acumulado do ano.
No recorte só do mês de dezembro, a maior variação positiva foi de alimentação e bebidas, com 1,16% de alta, enquanto o índice geral ficou em 0,58%. Artigos de residência também estão entre os que mais subiram no último mês do ano, com 0,99%.
“O aumento da temperatura e o maior volume de chuvas em diversas regiões do país influenciaram a produção dos alimentos, principalmente dos in natura, como os tubérculos, hortaliças e frutas, que são mais sensíveis a essas variações climáticas”, explica o gerente do IPCA, André Almeida.
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