A inflação na Grande Vitória voltou a acelerar em outubro, pressionando o custo de vida da população capixaba. Segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em outubro, a alta média na Região Metropolitana foi de 0,60%.
O principal vilão foi o segmento de habitação, que apresentou avanço de 1,60%. Depois aparece o setor de vestuário, com 1,16%. O ramo de alimentação e bebidas também não deu descanso, com expansão de 0,96%.
De acordo com a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quinta-feira (10), os gastos com saúde e cuidados pessoais também cresceram 0,94% e as despesas pessoais, 0,44%. Mantiveram estabilidade os custos com educação (0,01%), artigos de residência e transportes (0,01%). O único com queda expressiva foi de comunicação, com 0,87%.
No país, a inflação oficial de outubro foi de 0,59%, encerrando uma sequência de três meses em deflação: em julho, agosto e setembro, as variações haviam sido de -0,68%, -0,36% e -0,29%, respectivamente.
No ano, o IPCA acumula alta de 4,70% e, nos últimos 12 meses, de 6,47%, abaixo dos 7,17% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2021, a taxa havia sido de 1,25%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em outubro. A maior contribuição do mês, 0,16 ponto percentual (p.p.), veio de alimentação e bebidas (0,72%), que havia recuado 0,51% em setembro.
Na sequência, vieram saúde e cuidados pessoais (1,16%) e transportes (0,58%), com impactos de 0,15 p.p. e 0,12 p.p., respectivamente. Juntos, os três grupos responderam por cerca de 73% do IPCA de outubro. Já a maior alta do mês foi do grupo vestuário (1,22%).
O único grupo com queda em outubro foi comunicação (-0,48%), que contribuiu com -0,03 p.p. Os demais ficaram entre o 0,18% em educação e o 0,57% em despesas pessoais.
Com informações da Agência IBGE de Notícias
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