O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) emitiu um alerta na tarda desta terça-feira (6) quanto à ação de golpistas que estão se aproveitando do momento de revisões de alguns benefícios para tentar obter dados pessoais dos beneficiários.
Segundo o órgão, as abordagens podem ocorrer por carta, e-mail, telefonema ou mensagem de celular, e é preciso ter atenção antes de compartilhar qualquer informação
Veja as dicas para evitar cair nesse tipo de golpe:
O órgão destacou, entretanto, que quando alguém liga para o telefone 135 ou é atendido pelo chat humanizado da Helô (assistente virtual), o atendente pode pedir algumas informações. Esse é um procedimento de segurança para confirmar a identidade de quem telefonou ou acessou o chat.
Em caso de tentativa de golpe, a situação deve ser denunciada à Ouvidoria do INSS pela internet, em CGU, ou pelo telefone 135. Mas se o beneficiário tiver sido vítima de um golpe, deve registrar um boletim de ocorrência e comunicar o ocorrido aos órgãos envolvidos, como o próprio INSS e o banco em que recebe o benefício.
Na revisão administrativa, o INSS está notificando os beneficiários apenas por carta enviada para o endereço cadastrado nos sistemas. Se a pessoa não for localizada, a notificação ocorre por publicação no Diário Oficial da União. Quem for convocado a apresentar documentos para regularizar o benefício deve usar os canais oficiais de atendimento: Meu INSS (site ou aplicativo para celular) ou as agências da Previdência Social (nesse caso, sempre mediante agendamento, via Meu INSS ou 135).
A revisão de auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) vai começar em agosto. As convocações poderão chegar por carta, notificação do banco pagador, e-mail ou publicação no Diário Oficial da União. Em todos os casos, o beneficiário sempre deverá agendar a perícia médica revisional por um dos canais oficiais de atendimento remoto: Meu INSS (site ou aplicativo para celular) ou telefone 135.
O INSS realiza avaliação administrativa dos Benefícios de Prestação Continuada - BPC desde 2019. Neste trabalho, o órgão analisa se a pessoa que recebe o BPC possui outras fontes de renda oficiais que a tornem inelegível ao benefício. Quando um caso de renda incompatível com o BPC é identificado, inicia-se um processo de averiguação junto ao segurado, que terá prazo para defesa. Se após a análise o benefício for cessado, o segurado ainda terá direito a recurso. Nessa revisão, as convocações poderão chegar por carta ou publicação no Diário Oficial da União. Quem for convocado deve usar os canais oficiais de atendimento: Meu INSS (site ou aplicativo para celular) ou as agências da Previdência Social (nesse caso, sempre mediante agendamento, via Meu INSS ou 135).
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