A venda do braço aéreo do Grupo Itapemirim, a ITA, para uma empresa de pequeno porte está sendo questionada na Justiça, segundo o jornal O Globo. A administradora judicial do grupo, que está em processo de recuperação na Vara de Falências de São Paulo, questionou a operação. Com isso, o juiz João Rodrigues Filho, responsável pela ação, determinou que a companhia entregue os documentos sobre a transação.
A ITA foi vendida, segundo o presidente da empresa, Adalberto Bogsan, para a Baufaker Consulting, de Brasília, que tem sede em coworking, serviço de compartilhamento de escritórios, conforme revelou A Gazeta.
A Itapemirim terá que comprovar o pagamento de R$ 30 milhões ao grupo pela aquisição da aérea, de acordo com decisão do magistrado.
A Baufaker Consulting, empresa que teria comprado a Itapemirim Transportes Aéreos (ITA), é um empreendimento de pequeno porte, com sede em um espaço coworking do bairro Taguatinga Norte, em Brasília, no Distrito Federal.
O endereço, quando buscado no Google Maps, é um prédio simples da quadra QNF 9, que agrega uma série de negócios, muitos deles inativos. É dentro da sala número 111 que a empresa, que tem como sócia-administradora Areta Honda Baufaker, estaria localizada.
A reportagem tentou contato com a empresa, via e-mail, ligação telefônica e mensagens, mas não teve retorno. A Baufaker não tem site próprio ou página nas redes sociais. Tampouco foi possível localizar a sócia do empreendimento.
O Grupo Itapemirim também foi acionado, via e-mail e telefone, mas não se manifestou sobre a venda da companhia aérea.
A venda da ITA à Baufaker foi anunciada no dia 12 em comunicado assinado pelo presidente da aérea, Adalberto Bogsan. Em texto enviado aos colaboradores da companhia, o executivo afirma que, "após concretizar o negócio, o novo acionista concentra esforços na capitalização da empresa, na reorganização e manutenção do grupo de colaboradores e executivos.”
Com informações de Caroline Freitas
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta