Estudantes vão passar por uma maratona de programação em Vitória e poderão apresentar diretamente para as empresas seus talentos. Dependendo do desempenho, aqueles que conseguirem maior visibilidade poderão conquistar uma oportunidade para ingressar no mercado de trabalho e ainda receber prêmios em dinheiro.
A 10ª edição do Hack Faesa será realizada entre sexta-feira (5) e domingo (7) e os interessados podem se inscrever no site da maratona. O hackathon universitário contará com 42 horas de atividades híbridas (virtual e presencial), em que os participantes estarão focados no desenvolvimento de soluções tecnológicas para os desafios apresentados na competição.
A estudante do 2º período do curso de Engenharia da Computação Marina Mello da Silva, de 19 anos, está ansiosa para participar da maratona, que, segundo ela, vai servir como uma importante vitrine profissional.
“Muitos amigos participaram de edições anteriores e me disseram que este tipo de evento ajuda a abrir a cabeça e dá inúmeras oportunidades na área pessoal e profissional. Esta é uma forma de colocar em prática todo o conhecimento que temos. Vou aproveitar ao máximo, inclusive para aumentar meu network na área”, analisa a jovem. Ela sempre gostou das áreas de Exatas e Tecnologia da Informação.
Gabriel Ramos de Paula é um dos membros da comissão organizadora do hackathon, que tem entre os objetivos trazer inovação em forma de produtos digitais por meio de indivíduos multidisciplinares.
“As empresas patrocinadoras apresentam suas propostas e os participantes desenvolvem produtos que poderão servir de solução ou automatização para elas. Os temas podem ser dos mais variados e, ao final, são escolhidos os vencedores. Em edições anteriores, tivemos, por exemplo, ganhadores das áreas de Biologia e Humanas”, explica o coordenador.
Os hackathons são competições muito utilizadas por empresas de renome mundial como Google e Facebook. O objetivo é criar uma disputa que busca solucionar um determinado problema a partir do trabalho em equipe, utilizando a criatividade e a tecnologia.
Na Faesa, os hackathons já envolveram mais de 700 participantes em 10 edições do evento, que é aberto ao público. O evento é aberto a estudantes, profissionais e empreendedores de todas as áreas de conhecimento.
As equipes são formadas no início da maratona, com a participação de três a cinco membros, sendo que é necessário que apenas um deles entenda de programação. A ideia é que participantes de diferentes áreas se juntem para propor soluções inovadoras que atendam os mais variados desafios do mercado e da sociedade. A abertura ocorre no dia 5 de novembro, às 18 horas. Serão 42 horas de programação até a manhã do dia 7, quando os grupos apresentarão as soluções criadas em forma de Pitch.
A avaliação é feita por uma banca formada por professores e profissionais do mercado, representantes de empresas como Inflor, Unimed Vitória, Sicoob, Águia Branca, ISH Tecnologia, Sankhya, entre outras. Eles vão pontuar os protótipos apresentados, e os três primeiros lugares receberão prêmio em dinheiro de R$ 1.500, R$ 1.000, e R$ 500 para o primeiro, segundo e terceiro lugar, respectivamente.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta