A Marinha do Brasil abriu um inquérito para investigar o acidente com um rebocador, que naufragou no início da noite do último domingo (01) em Guarapari. O chefe de máquinas Eric Barcelos Rangel, de 56 anos, que estava na embarcação, está desaparecido desde o naufrágio. Outro dois tripulantes foram resgatados após passarem várias horas em alto-mar e estão hospitalizados. Duas aeronaves são usadas nas buscas.
A Marinha, por intermédio do Comando do 1° Distrito Naval, informou que tomou conhecimento, nesta segunda-feira (02), de que o Rebocador Oceano I, que havia saído do Porto de Vitória na manhã domingo (01) em direção ao Porto de Açú, no Rio de Janeiro, não havia chegado ao destino às 12h do feriado.
O Serviço de Busca e Salvamento (SAR) foi acionado e militares da Capitania dos Portos realizaram buscas nas proximidades das Três Ilhas, onde foi realizado o último contato, mas não obtiveram sucesso. O Navio-Patrulha Macaé e uma aeronave Sea Hawk (SH-16), sediados no Rio de Janeiro e em São Pedro dAldeia, respectivamente, também foram movimentados para a área de buscas. No fim da tarde de domingo (01), a Capitania recebeu da Companhia Docas do Espirito Santo (CODESA) a informação de que duas pessoas foram avistadas na área de fundeio.
Os tripulantes foram resgatados pela lancha Falésia , da Praticagem, e trazidos ao cais da Capitania. Foram prestados os primeiros atendimentos médicos em ambulância do SAMU, sendo em seguida encaminhados ao hospital. As duas pessoas resgatadas foram confirmadas como tripulantes do rebocador. Eles informaram que a embarcação naufragou nas proximidades da Ilha Escalvada, em Guarapari.
A Marinha do Brasil afirma que permanece com suas equipes de buscas e salvamento ao tripulante desaparecido, com uma aeronave, o Navio-Patrulha Macaé e duas embarcações da Capitania. A partir desta terça-feira (03), uma aeronave do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo da Secretaria da Casa Militar (NOTAer) também auxilia nas buscas.
Foi instaurado o Inquérito Administrativo sobre Fatos da Navegação (IAFN) para apurar as circunstâncias do acidente. Após sua conclusão e cumpridas as formalidades legais, o mesmo será encaminhado ao Tribunal Marítimo, que fará a devida distribuição e autuação e dará vista à Procuradoria Especial da Marinha, para que adote as medidas previstas. Cabe destacar que a Marinha incentiva e considera importante a participação da comunidade, que pode ser feita pelos telefones 185 (número para emergências marítimas e pedidos de auxílio) e (027) 2124-6526 (diretamente com a CPES para outros assuntos, inclusive denúncias). Também estão disponíveis o e-mail [email protected] e o aplicativo "Praia Segura", que pode ser baixado gratuitamente em aparelhos celulares Android e iOS, destacou a Marinha, em nota.
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