Quem tem filho já sabe: início de ano é hora de comprar material escolar. E em 2020, é bom preparar o bolso. O preço dos produtos deve aumentar 8% em média nos dois primeiros meses deste ano, em relação a janeiro e fevereiro de 2019, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae).
De acordo com a entidade, a alta ocorre por conta da elevação dos custos de matérias-primas como plástico, tinta e papel. Um outro fator que encareceu os produtos, como mochilas e estojos, foi a flutuação do dólar registrada ao longo do ano passado.
E uma das maneiras de economizar é pesquisar preços e garimpar descontos. O conselheiro do Conselho Regional de Economia no Espírito Santo (Corecon-ES), Naone Garcia, orienta que fazer um levantamento de preços pode ajudar.
Algumas pessoas ficam com preguiça de pesquisar, pois acreditam que a diferença não será tão grande assim. É importante alertar que no final das contas essa disparidade será bem relevante. Uma outra dica é tentar comprar a lista inteira em uma mesma papelaria, se ela tiver bons preços, pois o desconto poderá ser bem melhor, destaca.
De acordo com o conselheiro do Corecon-ES, Naone Garcia, quem quer economizar deve pesquisar, mesmo que os valores não sejam muito relevantes. Algumas pessoas ficam com preguiça, mas no final é possível perceber uma economia bastante relevante, orienta. Outra dica é utilizar os sites comparadores de preços que podem facilitar as buscas para comprar material escolar, como o Zoom, o Buscapé, o Bondfaro e o Google Shopping. Tem ainda o aplicativo Menor Preço, onde é possível filtrar o preço de produtos no ES.
Antes de ir às compras, dê uma olhada no material utilizado no ano passado. Veja se é possível reaproveitar um caderno, durex, cola, lápis de cor. Nem todo o material precisa ser novo e dá para ser comprado ao longo do ano. Isso vai ajudar a reduzir o valor final das compras, avalia Garcia.
Comprar estojos, mochilas, livros didáticos de segunda mão pode ser uma excelente opção para quem deseja economizar. Essa prática pode ser feita tanto em lojas físicas, como brechós e sebos, quanto em grupos de pais no Facebook e no WhatsApp. No caso dos livros didáticos, é possível dar uma nova cara ao material com uma nova encadernação, por exemplo. Sites especializados também podem ser usados, como Mercado Livre ou OLX. Para livros, os melhores sites são o Estante Virtual e o Livronauta.
Os pais podem tentar negociar uma lista inteira de materiais em uma única papelaria. Neste caso, o conselheiro do Corecon-ES, afirma que os descontos podem ser maiores. Outra dica do economista é conversar com outros pais para fazerem a lista de compras juntos. Quando há um grupo de 15 a 20 pessoas, os descontos podem ser maiores. O resultado torna-se bastante significativo, avalia.
Com a aproximação da volta às aulas, as papelarias, livrarias e lojas costumam subir os preços do material escolar. Quanto mais perto da data de retorno das atividades das escolas, mais os produtos com melhor custo-benefício se esgotam. Quem se programa consegue garantir que os materiais de menor valor ainda estejam em estoque.
A nota fiscal precisa ser fornecida pelo vendedor no ato da venda. Ao recebê-la, verifique se os produtos estão devidamente descritos e de acordo com o preço visto na prateleira.
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