O navio que havia encalhado ao fazer uma manobra para sair do canal de navegação do Portocel, em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, na manhã desta sexta-feira (22), foi retirado ainda durante a noite. Segundo informações da assessoria da Portocel, a embarcação Saga Morus foi liberada por volta das 22 horas.
"As condições de operação do Portocel retornaram à normalidade na noite de sexta-feira, após a remoção do navio Saga Morus. A operação de remoção do navio contou com o envolvimento do armador responsável pela embarcação, parceiros e os órgãos competentes", informou, em nota, nesta manhã de sábado (23).
Ainda segundo a assessoria do terminal, "Portocel, como terminal e parceiro, manteve-se comprometido com o atendimento a todas as exigências legais e apoio aos envolvidos". O terminal também reforçou que o incidente não causou danos ambientais nem à tripulação e que "reiteramos o nosso compromisso com a segurança portuária e a segurança do transporte aquaviário em nosso Terminal", destacou.
Procurada neste sábado (23), a Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 1° Distrito Naval, informou que, "na noite de ontem [sexta-feira, 22] durante a subida da maré, foi realizado o procedimento de desencalhe do navio Saga Morus, a cargo do proprietário, em coordenação com outros órgãos envolvidos, sob a supervisão da Autoridade Marítima".
Ainda, de acordo com a corporação, não houve poluição hídrica com o incidente "e o navio se encontra em condições estáveis e seguras, tendo sido movimentado para a área de fundeio, a fim de que sejam realizadas as verificações necessárias para uma navegação segura", disse, em nota.
Segundo informações do site Marine Traffic, o Saga Morus tem bandeira de Hong Kong e havia atracado em Portocel na madrugada de quarta-feira (20), vindo do Porto de Vila do Condé, no Pará. Ele seguiria para Singapura, segundo a Capitania dos Portos. A Marinha informou que o navio não oferecia risco à navegação e que não há indícios de danos estruturais ou vazamento de resíduos poluentes.
A Capitania afirmou ainda que instaurou um inquérito administrativo para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades pelo ocorrido. Quando concluído, ele será encaminhado para julgamento no Tribunal Marítimo.
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