Vitória, no Espírito Santo, foi citada em uma reportagem do jornal americano The New York Times que detalha o avanço do novo coronavírus pelo mundo. A capital capixaba foi utilizada como exemplo de uma das cidades brasileiras que já flexibilizou a abertura do comércio e de outros negócios.
O texto cita o crescente número de novos casos de Covid-19 no país, a saída de dois ministros da Saúde em meio à pandemia e o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao uso da hidroxicloroquina como tratamento para a doença, o que não tem embasamento científico sólido.
"Apesar do crescente número de casos e hospitais próximos da capacidade, as empresas começaram a reabrir nas principais cidades, incluindo Rio de Janeiro, Manaus e Vitória", diz a matéria.
Desde 11 de maio, o governo do Espírito Santo passou a flexibilizar a atividade comercial nas cidades com maior risco de contágio do coronavírus, como é o caso dos municípios da Grande Vitória.
Desde então, nessas cidades, o comércio tem autorização para funcionar em dias alternados de segunda a sexta-feira, dependendo do tipo de produto que é comercializado. Nos dias ímpares, funcionam lojas que vendem produtos de uso não pessoal (material de construção, móveis, informática, etc) e nos dias pares do calendário, as de uso pessoal (roupas, calçados, perfumaria, etc).
Na última segunda-feira (1), também foi decretada a flexibilização do funcionamento dos shoppings, que estiveram totalmente fechados por mais de dois meses. Atualmente, eles podem funcionar em dias de semana, com escalonamento de horário e limite de pessoas no interior.
Outras medidas de cuidado também são obrigatórios para lojistas, como o uso obrigatório de máscaras para clientes e funcionários e o limite máximo de um ciente a cada 10m² de loja.
No dia 25 de março, foi liberada a abertura de academias, ainda que com algumas limitações de entrada e do tipo de atividade que pode ser praticada nesses locais.
O governo do Estado justifica a reabertura das atividades como uma medida preparatória para que os capixabas aprendam a "conviver com a pandemia", já que não há previsão para que ela termine.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta