O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse estar confiante de que as três Propostas de Emenda à Constituição (PECs) - dos gatilhos, das reformas tributária e administrativa - sejam aprovadas na Câmara até o final do primeiro semestre de 2020.
Maia participou na tarde desta quinta-feira, 31, do 7° Fórum Liberdade e Democracia, que ocorre no Centro de Convenções de Vitória.
Em entrevista coletiva, Maia apontou que entre as reformas que precisam ser feitas a mais importante neste momento é a tributária, pois é a que terá efeito na retomada econômica do país. "Aquilo que destrava a economia é a tributária, depois vamos tocar a reforma administrativa", disse.
"O nosso desafio é reorganizar a despesa pública. Ainda temos a previdência que, até a promulgação, vai continuar a aumentar sua despesa líquida. Ou mudamos tudo isso ou vamos continuar tendo um Estado que presta um serviço de péssima qualidade. Também não temos capacidade de investimento em cima de muito dinheiro que a sociedade transfere para estados e municípios", afirmou.
Maia ainda afirmou que é preciso garantir a segurança jurídica do setor privado para que ele realize investimentos no país.
Durante painel com o deputado federal Felipe Rigoni (PSB-ES) e com o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, Maia comentou que a reforma Tributária está andando. "Estamos tocando e fazendo o debate dela. Espero construir um texto que tenha muito apoio de toda a federação", comentou.
Segundo o presidente da Câmara, alguns setores estão preocupados com a tributação única de bens e serviço. "A gente não pode deixar de fazer a reforma porque um setor da economia ou dois vai ser prejudicado. Não podemos ficar só nos preços e números. [A reforma tributária ] vai avançar bem até o meio do ano que vem", afirmou.
Ainda de acordo com Maia, é preciso ter uma reforma administrativa que melhore o futuro do Estado. "Temos uma proposta do deputado Pedro Paulo e outra do governo tramitando paralelamente. Vamos tentar até o final do ano avançar no tema. Essa meta é bem ambiciosa e que vai gerar economia de R$ 30 bilhões pelo governo", comentou.
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