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Nova fábrica de papel da Suzano em Aracruz vai gerar até 500 empregos

Nova fábrica de papel da Suzano em Aracruz vai gerar até 500 empregos

Lançamento da pedra fundamental da unidade que vai produzir papel tissue ocorreu nesta quinta-feira (18), no Norte do Estado

Publicado em 18 de abril de 2024 às 20:59

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Lançamento da pedra fundamental da fábrica de papel em Aracruz da Suzano
Lançamento da pedra fundamental da fábrica de papel da Suzano, em Aracruz. (Oziel Ferreira da Rocha)

A construção da nova fábrica de papel tissue da Suzano, que teve a pedra fundamental lançada nesta quinta-feira (18) em solenidade em Aracruz, no Norte do Estado, vai gerar até 500 empregos entre obras e operação.

A previsão é que sejam abertos 300 postos de trabalho durante o período de obras. Após o início da produção, previsto para o primeiro trimestre de 2026, cerca de 200 colaboradores e colaboradoras, diretos e indiretos, trabalharão na unidade.

O tissue é um material de alta absorção utilizado na fabricação de papéis sanitários e outros. A empresa está investindo R$ 650 milhões no empreendimento, que, além da produção de papel, também fará a sua conversão em papéis higiênicos, inserindo Aracruz no rol de municípios brasileiros com produção desses itens e agregando valor à cadeia produtiva.

No início de produção na unidade, a Suzano informou que fará parceria com instituições especializadas para qualificar os funcionários que vão atuar na operação da nova fábrica, priorizando a contratação de pessoas da região do empreendimento.

A fábrica de papel faz parte de um pacote de investimentos anunciado pela empresa no ano passado para o Espírito Santo, que soma R$ 1,17 bilhão. Está incluída aí a nova caldeira de biomassa, projeto já em execução que aumentará a eficiência energética da fábrica, contribuindo para a estabilidade operacional. A nova caldeira também vai resultar em ganho ambiental em relação ao equipamento existente, a partir da redução da emissão de material particulado e reaproveitamento na queima de resíduos da madeira.

O lançamento da pedra fundamental da fábrica de papel tissue reuniu, em Aracruz, o atual e o futuro CEO da Suzano, respectivamente, Walter Schalka e Beto Abreu. O evento também teve a presença do governador, Renato Casagrande (PSB), do vice, Ricardo Ferraço, e do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos.

Schalka destacou que a Suzano começou a produzir papel tissue há seis anos e hoje é líder de mercado no segmento. “Aracruz é uma planta competitiva e tem condições de se tornar ainda mais. Estamos a apenas dois quilômetros do Portocel”, destaca o atual CEO da empresa, numa referência ao porto por onde a produção é escoada.

Verticalização

O diretor de Bens de Consumo e de Relações Corporativas da Suzano, Luís Bueno, observou que a implantação da nova fábrica, em Aracruz, marca a verticalização da indústria de celulose no Estado, que passa a ter aqui toda a sua cadeia produtiva: da muda de eucalipto ao produto final. O Espírito Santo já converte tissue em papel higiênico na unidade de Cachoeiro de Itapemirim e, com a nova fábrica, passa a produzir também o papel tissue.

A fábrica que será construída em Aracruz é a sétima da Unidade de Bens de Consumo da Suzano e a segunda no Espírito Santo. A empresa já tem unidades de produção e conversão de tissue em produtos acabados nos municípios de Mogi das Cruzes (SP), Mucuri (BA), Imperatriz (MA) e Belém (PA), além de unidades exclusivas de conversão em Cachoeiro de Itapemirim (ES) e Maracanaú (CE). Em Aracruz, serão produzidas 60 mil toneladas/ano de papel tissue, elevando para 340 mil toneladas anuais a capacidade instalada da unidade de Bens de Consumo da Suzano.

A produção será convertida em 30 mil toneladas/ano de papéis higiênicos das marcas Mimmo, Max Pure e Neve, as mesmas que já são produzidas também em Cachoeiro de Itapemirim, e vai abastecer os mercados da região Sudeste, parte do Centro-Oeste e Sul. A fábrica do Sul do Estado, cuja capacidade de produção também é de 30 mil toneladas/ano e é abastecida com tissue vindo de outras unidades da Suzano, passará a utilizar o papel produzido em Aracruz.

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