No anúncio do novo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) pelo governo federal, o Espírito Santo foi contemplado com obras e projetos que chegam a R$ 66 bilhões de investimentos nos próximos anos. Na lista, estão empreendimentos indicados pelos ministérios e também pelos governos estaduais.
No Espírito Santo, cinco obras do total de 14 empreendimentos foram apontadas como prioritárias na lista apresentada ao governo federal, segundo informou o secretário de Estado de Planejamento, Álvaro Duboc. Todas foram contempladas entre os 10 pedidos do governo do ES aceitos para o Novo PAC. São elas:
Duboc destaca que a modernização da estrutura logística do Estado está entre as prioridades para que alguns gargalos sejam destravados e possam fazer com que o Espírito Santo seja mais competitivo e atrativo, o que gera emprego e renda. Segundo ele, a preocupação no desenvolvimento logístico é ainda maior com a reforma tributária, para manter o Estado atrativo para novos empreendimentos.
O que ficou de fora:
Sobre os pedidos que não foram contemplados pelo governo federal, Duboc ressalta que há uma possibilidade de rediscutir as obras para que possam ser contempladas com os R$ 136 bilhões que o governo federal vai lançar a partir de setembro.
O secretário explicou que o Aeroporto de Cachoeiro não entrou na lista por ser regional, ficando fora do escopo do Plano Nacional de Aviação Civil. Já a terceira ponte de Colatina também ficou fora por ser uma estrutura que liga duas rodovias estaduais.
"Vamos entender por que de fato não foram incluídas e vamos reapresentá-las, fazendo ajustes necessários", detalha Duboc.
Algumas intervenções, como o Complexo de Saúde de São Mateus, o Contorno do Mestre Álvaro e o corredor exclusivo para ônibus entre Cariacica e Vila Velha chegaram a ser apresentados em listas anteriores elaboradas pelo governo do Estado, mas ao longo dos últimos meses algumas foram sendo retiradas da lista.
Segundo o secretário de Planejamento Álvaro Duboc, para o Complexo de Saúde de São Mateus o governo já garantiu recursos para a obra, que já está sendo executada. O Contorno do Mestre Álvaro saiu porque o ministro dos Transportes Renan Filho garantiu a finalização e sobre o BRT, por ser via urbana, chegou-se a um acordo que pode ser discutido mais à frente.
Apesar de o governo do Estado ter elencado as principais intervenções que precisam ser concluídas ou sair do papel, não havia garantia que todas seriam escolhidas.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta