Diante do anúncio de R$ 66 bilhões em investimentos destinados para o Espírito Santo no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado pelo governo federal na sexta-feira (11), o empresariado capixaba comemora os aportes financeiros, principalmente em infraestrutura, o que contribui para o desenvolvimento econômico do Estado. Mas também cobra compromisso do poder público para que as obras se concretizem.
Para o Novo PAC, estão previstos pedidos antigos do Espírito Santo, como o andamento da duplicação da BR 101, a duplicação da BR 262, corredor Centro-Leste com renovação antecipada da FCA, EF 118 até o Rio de Janeiro, duplicação da BR 259 e finalização de obras como o Hospital Geral de Cariacica. Ainda estão no programa outras melhoria de infraestrutura, aumento da oferta de unidades habitacionais e obras de saneamento e barragens.
O PAC prevê, até 2026, R$ 65,9 bilhões em investimentos no Estado, sendo que R$ 27,6 bilhões serão aplicados em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos no Estado.
A presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Cris Samorini, destaca que já acompanha e vai continuar monitorando de perto a execução dos projetos de infraestrutura listados pelo governo federal, por meio do Conselho Temático de Infraestrutura e Energia (Coinfra).
Na visão da Findes, é fundamental que sejam previstos para o Espírito Santo recursos para executar as obras que constam na agenda capixaba há mais de uma década, entre elas: a BR 262, a EF 118 e o Corredor Centro-Leste da FCA, que permitirão ao Estado alcançar todo o seu potencial logístico e produtivo.
"Dessa forma, contamos com o compromisso do governo federal para que, de fato, os projetos contemplados se concretizem, em especial os de infraestrutura, e os outros estruturantes sejam adicionados ao Novo PAC", frisa.
Segundo a Findes, aportes financeiros voltados para a melhoria da infraestrutura são sempre relevantes, uma vez que uma infraestrutura moderna e eficiente contribui para o desenvolvimento socioeconômico do Estado e do país. "Porém é preciso lembrar que alguns dos investimentos assinalados pelo Novo PAC já estavam dentro de planejamento de anos anteriores. Por isso, é tão fundamental que, desta vez, os projetos saiam do papel e não sejam postergados novamente", assinalada Cris.
Para Douglas Vaz, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Espírito Santo (Sinduscon), as expectativas são as melhores com o anúncio do pacote de obras do governo federal para o Estado, o que vai contribuir também com geração de emprego e renda.
"O anúncio é de extrema importância tanto para o economia como para a área social, pois as obras do Minha Casa, Minha Vida ajudam a diminuir o déficit de habitação. Na infraestrutura, destaco a duplicação das BRs e a ferrovia. Com isso, a economia do Espírito Santo é favorecida e pode se começar um novo eixo de desenvolvimento do Brasil aqui pelo Estado", frisa.
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