Apagar as luzes, não deixar ventiladores ligados em ambientes vazios e banhos quentes mais curtos (ou até os evitar) são alguns hábitos de quem busca economizar na conta de luz, que é um gasto fixo mensal. Para sinalizar ao consumidor a variação do preço na produção de energia elétrica, existem as bandeiras tarifárias. Elas vêm na conta de energia, e podem ser verde, amarela ou vermelha, indicando o melhor momento para poupar ainda mais o consumo, tanto pela conscientização como também para não pagar caro no fim do mês.
Atualmente, está em vigor no Brasil a bandeira tarifária vermelha patamar 2, como anunciou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A sinalização demonstra que haverá cobrança complementar na conta de luz — serão cobrados R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A previsão de escassez de chuvas e o clima seco com temperaturas altas motivaram o acionamento de usinas térmicas, aumentando os custos da operação do sistema elétrico.
No Brasil, a maioria da eletricidade é gerada nas usinas hidrelétricas — que tem o menor custo de produção – e esse tipo de usina depende do armazenamento de água nos reservatórios e também do abastecimento decorrente das chuvas. Dessa forma, em épocas de secas prolongadas e calor intenso, as hidrelétricas não dão conta de abastecer todo o território nacional.
Quando isso acontece, outras fontes geradoras são acionadas para complementar a produção, como as usinas nucleares, eólicas e termelétricas, por exemplo. Essas alternativas possuem um custo mais alto para a produção de energia e é isso que as bandeiras tarifárias sinalizam.
As bandeiras são acionadas em diferentes condições e podem aparecer de três formas na sua conta de luz.:
Professor de engenharia elétrica do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) de São Mateus, Rodrigo Fiorotti explica que as companhias de energia são responsáveis pelo abastecimento e distribuição da eletricidade para a população com a devida qualidade e dentro dos padrões adequados. Para que as geradoras não recebam um valor inferior aos seus gastos, quando o custo de produção aumenta, as bandeiras são acionadas.
Na conta de luz também estão inclusos taxas e impostos, como PIS, ICMS, COFINS e também um valor correspondente à iluminação pública. Para clientes residências B1, a tarifa de energia é R$ 0,69813 por kWh.
Taxas do ciclo 2023/2024:
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