As obras do Navio de Apoio Antártico (Napant) da Marinha no Estaleiro Jurong, em Aracruz, vão gerar 600 empregos diretos e outros 6 mil indiretos a partir do ano que vem. A previsão é de que o projeto dure 36 meses, com custo total de R$ 780 milhões.
O anúncio de que a empresa do Espírito Santo foi a vencedora no processo licitatório foi feito no último dia 5 de outubro por oficiais da corporação, com a presença do presidente Jair Bolsonaro.
Após a conclusão, a embarcação será enviada à Antártica para atuar no apoio às pesquisas científicas brasileiras na região. O contrato entre a corporação e o estaleiro deve ser assinado no primeiro semestre de 2022.
De acordo com o diretor geral de material da Marinha, almirante de esquadra, José Augusto Vieira da Cunha de Menezes, o projeto de construção do Napant será gerenciado pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgeprom) e prevê a aquisição dos equipamentos e sistemas científicos, dos planos de gestão do ciclo de vida e do apoio logístico ao Programa Antártico Brasileiro (Proantar).
Após análise das propostas, o Estaleiro Jurong foi escolhido por ter apresentado a melhor oferta dentro dos critérios de seleção da Marinha. O Napant vai substituir o Navio de Apoio Oceonográfico (Napoc) Ary Rangel, construído em 1981.
Segundo informações no site da Marinha, a embarcação deverá ter no mínimo 45% de conteúdo local em sua estrutura e a expectativa é de que crie até 600 empregos diretos durante a construção. Com o investimento, outros segmentos da economia também devem ser movimentados, o que vai impactar em outros seis 6 mil empregos indiretos.
A proposta é que o navio contribua nas atividades de pesquisa oceanográficas e também meteorológicas, com a intenção de alavancar a participação brasileira nas discussões sobre o destino do continente antártico.
O Estaleiro Jurong e a Marinha foram demandados para explicar o projeto, mas ainda não deram retorno.
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