A EDP, no Espírito Santo, iniciou as obras da nova Subestação Safra, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado. O empreendimento beneficiará mais de 354 mil habitantes da cidade, além de municípios vizinhos como Mimoso do Sul, Muqui, Atílio Vivácqua, São José do Calçado, Jerônimo Monteiro, Bom Jesus do Norte, Apiacá, Guaçuí e Alegre.
O empreendimento conta com um investimento da ordem de R$ 38 milhões e vai promover a geração de 300 postos de trabalho até a conclusão das obras. A Subestação Safra somará as outras 97 subestações que compõem a rede de distribuição da EDP.
A contratação de trabalhadores vai ocorrer à medida que a construção for avançando e será realizada pelas empreteiras contratadas pela distribuidora de energia. A preferência será para moradores da região e as vagas serão divulgadas pelas empresas.
Planejada para ampliar a capacidade de abastecimento de energia e assegurar o crescimento econômico local, a subestação eleva a capacidade do sistema energético da região Sul do Estado.
“Com este investimento, a EDP reforça seu compromisso com o estado do Espírito Santo, contribuindo para o seu desenvolvimento econômico e para a geração de empregos”, afirma João Marques da Cruz, presidente da EDP no Brasil, que visitou as obras nesta segunda-feira (17).
A nova subestação está sendo erguida em uma área de 11 mil metros quadrados próximos à localidade de Independência e a previsão é que entre em operação em 2 meses.
Safra contará com três níveis de tensão, (138/69/13,8 kV) e promoverá importante reforço no abastecimento da Região sul do Estado atendida pelo cinturão de 69 kV, que antes dependiam de uma única fonte proveniente da SD Cachoeiro. Com a entrada em operação de dois transformadores, um de 138/69 kV de 50 MVA.
Já o novo equipamento de 138/13,8 kV de 41,5 MVA, distribuídos em 4 alimentadores de média tensão, será responsável por trazer maior confiabilidade e qualidade para os clientes, voltados principalmente para a região de Safra.
A operação da subestação será telecomandada via Centro de Operação Integrado (COI). Totalmente digitalizadas, as unidades têm sistemas de supervisão, comando, controle e proteção. Além disso, contam com vídeo-monitoramento para segurança, o que também permite aos operadores do COI visualizarem, de forma remota, as operações e serviços realizados nos equipamentos de alta tensão.
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