A renovação do contrato do Terminal Portuário de Vila Velha (TVV), celebrada nesta segunda-feira (5), vai injetar mais de R$ 500 milhões em investimentos no Espírito Santo até 2048 e deve criar, em breve, cerca de 200 postos de trabalho.
As vagas surgirão em obras previstas para os próximos dois anos, quando serão investidos R$ 120 milhões pela Log-in Logística, que tem concessão da área até 2023 e teve o contrato renovado antecipadamente por mais 25 anos. Em agosto, A Gazeta já havia antecipado que investimentos poderiam superar R$ 80 milhões.
Hoje, o terminal é o único a movimentar contêineres no Espírito Santo, e a empresa pretende investir em obras e equipamentos para ampliar sua capacidade operacional.
Vamos aplicar R$ 120 milhões nos próximos dois anos, e, aproximadamente, mais R$ 434 milhões até R$ 2048, explicou o diretor do TVV, Ilson Hulle.
O anúncio foi comemorado pelo governador Renato Casagrande. Ele afirmou que os investimentos são de grande importância para ampliar a infraestrutura logística do Estado.
O investimento vai aumentar a capacidade do porto, que hoje é de 268 mil contêineres por ano, para 368 mil contêineres por ano. É um passo importante e, com apoio do Ministério da Infraestrutura, a gente vai ter passos ainda mais largos em direção à solução da necessidade de infraestrutura do Espírito Santo.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, que compareceu ao evento para assinatura da renovação do contrato, frisou que os investimentos são fundamentais para consolidar o Espírito Santo como uma rota preferencial do setor portuário.
O ponto foi reforçado pelo presidente da Log-in Logística, Márcio Arany, que destacou que a renovação da concessão do TVV trata-se de um marco a ser celebrado.
Investiremos no terminal mais de R$ 500 milhões ao longo desse período. Isso, aliado à conclusão da dragagem e à homologação no novo calado de 12,5 metros para o Porto de Vitória, colocará o TVV em outro patamar, capaz de atender navios maiores com eficiência e produtividade.
Com isso, a expectativa é que não apenas empresas que lidam com comércio exterior sejam beneficiadas, mas a indústria capixaba de modo geral, que atende à cadeia produtiva.
Essas mudanças abrem espaço para que o Estado do Espírito Santo se torne um importante hub para a cabotagem do Brasil, concluiu.
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