As chuvas neste mês de novembro praticamente levaram a BR 262 ao colapso, principalmente a Região Serrana do Estado. Buracos enormes, alagamentos, quedas de barreiras, interrupção de pistas, a principal ligação rodoviária entre Minas Gerais e o Espírito Santo sofre com o descaso 50 anos depois de ser inaugurada.
O perigo continua. Por falta de recursos, o DNIT-ES admite que só pode fazer pequenas intervenções na pista. Muito pouco para o possível cenário de interrupção total da via, por um tempo que não dá para mensurar, se as chuvas previstas para este final de ano realmente se confirmarem. Alguns trechos, como o de Viana a Domingos Martins, ameaçam literalmente desabar.
Neste caso, seria o caos total. A mobilidade humana estaria seriamente comprometida. O morador de Campinho, em Domingos Martins, por exemplo, que percorre cerca de 45 quilômetros para chegar a Vitória, levaria três vezes mais pela BR 101, na altura de Alfredo Chaves. O agroturismo ficaria paralisado, o turismo de verão teria seu fluxo drasticamente diminuído. O prejuízo para o ES seria imenso.
A aposta a longo prazo é que a 262 seja levada a concessão. Mas até isso é incerto. Aliás, na primeira vez, o processo de licitação fracassou. O que será feito, então?
Ouvindo o nosso podcast desta semana, você encontra as respostas para essas e outras questões.
> Você também pode ouvir o podcast no Spotify e em outras plataformas digitais. Basta procurar por Papo de Colunista.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta