Já imaginou uma faculdade sem disciplinas ou fora do modelo tradicional com as mesmas aulas? Pode parecer difícil – por enquanto – mas é o que o Inteli (Instituto de Tecnologia e Liderança), apelidado de “faculdade do futuro”, já está fazendo. Na instituição, os alunos dos quatro cursos de graduação enchem os currículos de projetos e atividades práticas, guiados por professores orientadores e especialistas. Eles encaram 4 desafios reais por ano, podendo ser de grande empresa, startup, ONG ou gestão pública. E neste trimestre, um deles é da Rede Gazeta, a nova parceira da instituição.
“O desafio do nosso projeto é criar um sistema de inteligência artificial de modelo preditivo de audiência da TV Gazeta. A ideia é construir uma ferramenta que nos possibilite trabalhar com antecipação sobre o cenário de estreia de determinado programa ou faixa horária específica para, de alguma maneira, tomar decisões e se articular para melhorar esse resultado previsto, antes mesmo dele se consolidar”, explica o diretor de Tecnologia e Operações da Rede, Gabriel Moura.
Ele e o diretor de Inovação e Novos Negócios, Eduardo Lindenberg, foram os responsáveis por apresentar à empresa e todas as informações referentes ao desafio para a turma de alunos no onboarding de novos parceiros, na sede do Inteli, em São Paulo. O modelo da iniciativa é pautado em conceitos de inovação aberta, que significa um processo de inovação mais distribuído, gerenciando conhecimento intencionalmente além das fronteiras das organizações, interagindo com outras empresas, pesquisadores, estudantes e demais agentes.
“Na estratégia de inovação da Gazeta, inovação aberta é central, uma vez que almejamos nos tornar um ecossistema de negócios, uma plataforma para acelerar e alavancar pessoas e empresas. O projeto com o Inteli é, portanto, um grande e gratificante case, no qual estamos ativamente colaborando com o aprendizado dos estudantes e em contrapartida alavancando um importante processo utilizando uma nova tecnologia”, completa Dudu.
A ideia vai ao encontro das expectativas do próprio instituto. “O Inteli foi pensado e desenvolvido para incentivar o aluno a aprender de forma autônoma e participativa, a partir de problemas reais, para que ele possa ser protagonista do seu processo de aprendizagem. Por isso, nada melhor do que estabelecer parcerias para apoiá-los no aprendizado mais prático”, afirma Maíra Habimorad, CEO do Inteli.
Para acompanhar o desenvolvimento e progresso das soluções pensadas pelos alunos, o gerente de Operação e Programação, Kassius Sipolati, participa de encontros quinzenais presencialmente no Inteli e está com boas expectativas. “Está sendo muito bom, os estudantes do Inteli estão muito engajados com o problema. Vejo que eles gostaram do desafio que nós levamos e por isso a expectativa está alta para o resultado final. É um modelo muito novo de trabalho, colaborativo e dentro de um meio acadêmico. Está sendo uma ótima experimentação”.
Ao todo, serão 10 semanas de atuação no desafio e a entrega final será apresentada pelos alunos presencialmente, no Inteli, no início de outubro. “Falo com muita felicidade de ver na prática que a gente está conseguindo implementar o nosso modelo do jeito que a gente acredita. Eu acho que, com essas habilidades que o mundo atual pede, a gente precisa inovar. Trabalhar de um jeito diferente. A educação tem que mudar. Esse é um modelo que a gente acredita e que a gente está fazendo funcionar.” concluiu a diretora acadêmica do Inteli, Flavia Santoro.
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