A Petrobras vai vender 100% de sua participação no Campo de Catuá, no litoral Sul do Espírito Santo. A área pertence ao Bloco Exploratório BC-60, localizado na Bacia de Campos, fica em águas profundas, a 128 quilômetros da costa, e tem característica de produção de óleo leve.
A estatal informou, nesta sexta-feira (22), o início da etapa de divulgação da oportunidade (teaser), em que constam as principais informações sobre o campo, bem como os critérios de elegibilidade para a seleção de potenciais participantes. Os dados estão disponíveis no site de Relações com Investidores da Petrobras.
O contrato de concessão exploratória do Bloco BC-60, adquirido na Rodada Zero da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), tem a Petrobras como operadora, com 100% de participação, e engloba outros campos além do Campo de Catuá, que não farão parte do presente processo de cessão de direitos.
A área da concessão está situada em lâmina d’água que varia entre 1.700 e 1.950 metros, foi descoberto pela Petrobras em 2003 e, após três anos, foi declarada sua comercialidade. Tem 29 quilômetros quadrados de área, nos quais existem quatro poços perfurados e onde foram encontrados óleos leves em reservatórios carbonáticos.
Na avaliação da Petrobras, tem um cenário comercial favorável, uma vez que é uma área com descoberta, que possibilita rápida entrada em produção, tem volumes expressivos de hidrocarbonetos (óleo leve) e infraestrutura de outras operadoras no entorno para o escoamento.
A venda do Campo de Catuá, conforme informações da Petrobras, "está alinhada à estratégia de otimização de portfólio, redução do endividamento e à melhoria de alocação do capital da companhia." A estratégia da companhia é passar a concentrar cada vez mais os seus recursos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra-profundas, onde, ainda segundo a estatal, tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos.
As principais etapas subsequentes do projeto serão informadas posteriormente ao mercado.
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