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PF faz buscas em casa de suspeito de forjar venda de imóvel da Caixa no ES

PF faz buscas em casa de suspeito de forjar venda de imóvel da Caixa no ES

O corretor de imóveis, que mora em Minas Gerais, seria responsável por reunir as vítimas da venda irregular de imóveis do banco

Publicado em 13 de janeiro de 2021 às 15:28- Atualizado há 4 anos

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Suspeitos falsificavam acordo entre a Caixa e os compradores
Suspeitos falsificavam acordo entre a Caixa e os compradores. (DIvulgação / Polícia Federal)

A Polícia Federal investiga um esquema de vendas fraudulentas de imóveis do acervo patrimonial da Caixa Econômica Federal. Nesta quarta-feira (13), foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa de um corretor de imóveis em Minas Gerais. Ele é apontado como um dos suspeitos de simular a venda de um imóvel do banco em Vila Velha à um terceiro, falsificando, inclusive, a assinatura do representante da Caixa.

O inquérito foi instaurado a partir de uma denúncia da Caixa, informando que um imóvel da instituição, localizado em Vila Velha e avaliado em R$ 2 milhões, havia sido invadido. Ao ser questionado, o detentor do imóvel alegou que havia comprado a residência após um “acordo judicial” com a Caixa, por intermédio de um advogado de Goiás e um corretor de imóveis, no valor total de R$ 550 mil.

Com o avanço das investigações, a PF concluiu que o advogado e o corretor de imóveis simularam o acordo entre o invasor e o banco, falsificando a assinatura do representante da Caixa. Em seguida, o advogado investigado protocolou o falso acordo em processo em trâmite na Justiça Federal e recebeu do invasor R$ 55 mil como entrada pela compra.

O advogado foi detido em 14 de dezembro do ano passado. Em endereços ligados a ele, foram apreendidos outros seis acordos falsos.

As investigações apontaram que o corretor também teve participação no esquema. A função dele era reunir clientes, que seriam as vítimas da fraude, em troca de parte dos valores obtidos com a venda ilegal.

Diante disso, nesta quarta-feira (13) foi cumprida busca em sua residência em Iturama, Minas Gerais, onde foram apreendidos seus smartphones. A Justiça Federal ordenou o bloqueio de valores das contas do investigado, para recuperar os recursos fruto das vendas fraudulentas.

Com informações da Polícia Federal

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