O produto da cesta básica que ficou mais caro durante os meses da pandemia do novo coronavírus foi o óleo de soja. Entre março e outubro, o preço do óleo subiu, em média, 70,1% em todo o Espírito Santo, segundo dados do 7º Boletim da Receita Estadual - Impactos econômicos da Covid-19.
Na sequência aparecem o arroz (62,6%), o feijão (38,4%) e a batata (25,4%), ainda segundo a publicação divulgada pela Secretaria da Fazenda (Sefaz) nesta segunda-feira (30). Vale lembrar que arroz e óleo de soja chegaram, inclusive, a ter a venda limitada em meio à pandemia, devido a escassez.
Esses dados mostram, nitidamente, o impacto da pandemia para a população capixaba sobretudo para a população de menor renda, avalia o auditor fiscal e gerente de Arrecadação e Cadastro da Sefaz, Leandro Kuster.
O relatório chama ainda a atenção para a manutenção do aumento do número de empresas em setembro e outubro: 26,9% e 19,8%, respectivamente, na comparação com os mesmos meses de 2019. No entanto, ao se analisar todo o período da pandemia, percebe-se que os números de 2020 estão no mesmo patamar do que o registrado em 2019.
Situação semelhante é observada na análise de faturamento do setor varejista. Em setembro e outubro o crescimento foi, respectivamente, de 13,2% e 14%. Porém, ao comparar os dados de março a outubro de 2020 com o período correspondente em 2019, observa-se que o crescimento foi de apenas 0,65%.
Ainda que os últimos meses tenham apresentado bons resultados, quando avaliamos todo o período da pandemia observamos que os números de 2020 encontram-se estáveis na comparação com 2019, comenta o secretário de Estado da Fazenda, Rogelio Pegoretti.
Ele destaca que, para que a recuperação seja cada vez mais progressiva, o governo estadual anunciou na última semana um plano para estimular a recuperação econômica, com investimentos que ultrapassam R$ 32 bilhões e podem criar 100 mil empregos.
São investimentos importantes em diversas áreas e que, certamente, vão apresentar um resultado positivo para a economia e para a população capixaba.
Com informações da Secretaria da Fazenda (Sefaz).
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta