> >
Preços dos alimentos variam até 82% entre supermercados de Vitória

Preços dos alimentos variam até 82% entre supermercados de Vitória

Gastar um pouco da sola de sapato e pesquisar pode representar uma boa economia no final do mês. Procon orienta ficar atento antes de ir às compras

Publicado em 29 de janeiro de 2021 às 20:48- Atualizado há 4 anos

Ícone - Tempo de Leitura min de leitura
Arroz, feijão, macarrão, açúcar, óleo e leite
Alguns itens da sexta básica de alimentos, como o feijão, o arroz, o macarrão, entre outros, tiveram seus preços inflacionados nos últimos meses. (Carlos Alberto Silva)

O preço dos alimentos subiu, e muito, no último ano. Porém, ainda dá para economizar na hora de encher o carrinho. Na Capital capixaba, por exemplo, a variação de preço de um mesmo produto de um estabelecimento para outro, pode chegar a 82%. Ou seja, gastar um pouco mais da sola de sapato e pesquisar pode representar uma boa economia no final do mês.

A pesquisa de itens foi realizado pelo Procon Municipal de Vitória em 9 supermercados de diferentes regiões do município. Ela levou em conta 18 produtos de primeira necessidade e registrou os valores cobrados na última quinzena de janeiro.

A maior diferença foi encontrada no pacote de 500 gramas de macarrão espaguete (82%), que foi encontrado por R$3,29 em um estabelecimento e por  R$ 5,99 em outro. Na sequência estão esponja de aço - pacote com 8 unidades (67,98% de variação), leite UHT (66,89%), papel higiênico - 12 rolos (R$ 62,44%) e o quilo do alho (54,01%).

A gerente do Procon Vitória, Denize Izaita, salienta que os consumidores devem ficar atentos a essa variação e optar por estabelecimentos que apresentam a melhor oferta de preço. “É imprescindível que as famílias lancem mão da pesquisa e busquem o melhor preço no mercado”, pontua.

PAGANDO MAIS POR MENOS PRODUTOS

De acordo com o Procon de Vitória, em fevereiro de 2020, para levar os 18 itens da lista de produtos de primeira necessidade para casa, o consumidor pagava R$ 118,93. Esse valor representa 11,38% do salário-mínimo daquele ano, que era de R$ 1.045,00.

Hoje, as famílias da Capital estão pagando R$ 142,87 pelos mesmos 18 itens, o que equivale a 12,99% do piso salarial aprovado para 2021 (R$ 1.100,00).

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais