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Presidente da Petrobras visita navio-plataforma em construção no ES

Presidente da Petrobras visita navio-plataforma em construção no ES

Com capacidade de produzir até 80 mil barris de petróleo por dia (bpd) e processar até 7 milhões de m3 de gás/dia, embarcação está sendo montada no Estaleiro Jurong, em Aracruz

Publicado em 15 de abril de 2023 às 12:53

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Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, durante a bordo do navio-plataforma (FPSO) Anita Garibaldi, em montagem no Estaleiro Jurong, em Acracruz
Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a bordo do navio-plataforma (FPSO) Anita Garibaldi. (Fernando Pereira / Agência Petrobras)

Em processo de finalização no Estaleiro Jurong, em Aracruz, o navio-plataforma Anita Garibaldi foi visitado pelo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, na última sexta-feira (14). O FPSO está recebendo comissionamento, inspeções regulatórias e testes operacionais antes de começar a operar na Bacia de Campos. A unidade tem previsão de saída do estaleiro nas próximas semanas e início de produção no segundo semestre de 2023.

Com capacidade de produzir até 80 mil barris de petróleo por dia (bpd) e processar até 7 milhões de m3 de gás/dia, a nova plataforma é estratégica para o Plano de Renovação da Bacia de Campos, voltado para a revitalização de ativos maduros operados pela companhia na região.

Durante a visita, Jean Paul destacou a importância da revitalização de Marlim para os objetivos da companhia. “Marlim é um ícone dos campos gigantes do pós-sal e a finalização da obra do FPSO Anita Garibaldi reitera ainda mais o protagonismo conferido pela Petrobras ao ativo e a outros projetos da Bacia de Campos".

Ele acrescentou ainda: "Depois de mais de três décadas do primeiro óleo do campo, estamos perto de inaugurar um robusto projeto de revitalização em Marlim, que contemplará também uma megaoperação de descomissionamento de plataformas e instalações. Todo esse trabalho capacitará ainda mais a Petrobras, reforçando a relevância da Bacia de Campos na carteira da Petrobras”, afirmou o presidente da Petrobras.

Também estiveram presentes os diretores Joelson Falcão Mendes, da área de Exploração e Produção, Carlos José Travassos do Nascimento, de Desenvolvimento da Produção, Carlos Augusto Burgos Barreto, de Transformação Digital e Inovação, e Clarice Coppetti, de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade. Os executivos acompanharam as atividades tanto na área industrial quanto no casario da plataforma, incluindo um almoço no refeitório da unidade.

No Estaleiro Jurong Aracruz, também foram realizadas a construção de parte dos módulos, a integração e o comissionamento das plataformas P-68 e P-71, ambas do tipo FPSO e que estão em operação no pré-sal da Bacia de Santos.

Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a bordo do navio-plataforma (FPSO) Anita Garibaldi, em montagem no Estaleiro Jurong, em Aracruz(Fernando Pereira / Agência Petrobras)

Projeto de Revitalização de Marlim e Voador

Em conjunto com o FPSO Anna Nery, o FPSO Anita Garibaldi compõe o Projeto de Revitalização dos Campos de Marlim e Voador. As duas novas plataformas têm capacidade de produzir, em conjunto, até 150 mil barris por dia(bpd), e substituem as dez unidades que produziam estes campos. O FPSO Anita Garibaldi será interligado a 43 poços, com pico de produção previsto para 2026, e produzirá óleo dos reservatórios de pós-sal de Marlim e Voador e do reservatório de pré-sal de Brava.

O Projeto de Revitalização de Marlim e Voador faz parte do Plano de Renovação da Bacia de Campos, que tem investimento previsto de R$ 18 bilhões no Plano Estratégico 2023-2027.

Além de destacar o trabalho voltado aos campos maduros da Bacia de Campos, em especial a Marlim, Jean Paul Prates reforçou, durante a visita, a importância do Espírito Santo na estratégia e na carteira de ativos da Petrobras. O Plano Estratégico 2023-2027 prevê a entrada em operação de 36 poços, a perfuração de cinco poços exploratórios, a aquisição de dados de reservatório e mais o início de produção do FPSO Maria Quitéria no projeto integrado do Parque das Baleias, em 2024.

“Precisamos recuperar a conexão da Petrobras com a vocação do Espírito Santo para a logística marítima e ferroviária e, também, revisitar o uso do edifício-sede de Vitória (Edivit) para atividades de processamento de dados exploratórios, guarda de testemunhos e amostras, interpretação e trabalhos de geologia e geofísica. Trabalhar a geologia e as ciências naturais a partir do Edivit me parece ser também um caminho rumo ao futuro energético e ambiental do Brasil, desde as fontes renováveis até a captura e armazenamento de CO2. As oportunidades são interessantes e a Petrobras fica no Espírito Santo”, declara Jean Paul Prates.

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