A produção industrial do Espírito Santo avançou 5,9% em fevereiro de 2020, em relação ao mês de janeiro. O desempenho do Estado foi o segundo melhor no país, ficando entre Pará (7,2%) e Pernambuco (4,5%). A série com ajuste sazonal foi registrada em 11 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a autarquia, o crescimento da produção industrial na passagem de janeiro para fevereiro deste ano foi de 0,5%. O Pará eliminou, no segundo mês do ano, a queda de 5,5% observada no mês anterior. Entretanto, o Espírito Santo e Pernambuco completaram o segundo mês seguido de expansão e acumularam nesse período, respectivamente, ganhos de 9,5% e 11,3%.
Na evolução do índice de média móvel trimestral, a variação foi positiva de 0,2% no trimestre encerrado em fevereiro de 2020, frente ao nível do mês anterior, interrompendo a trajetória descendente iniciada em outubro de 2019. Neste caso, os maiores avanços foram no Paraná (2,9%), Pernambuco (2,4%), Espírito Santo (1,9%), Rio Grande do Sul (1,6%), Região Nordeste (1,4%) e Pará (1,4%). Mato Grosso (-1,1%) e Amazonas (-0,8%) mostraram os recuos mais elevados em fevereiro de 2020.
Na comparação com fevereiro de 2019, o setor industrial registrou queda de 0,4% em fevereiro de 2020. Cinco dos 15 Estados pesquisados apontaram resultados negativos. Os recuos mais intensos foram registrados em Minas Gerais (-6,3%) e Espírito Santo (-4,5%) , seguidos por São Paulo (-3,1%), Amazonas (-3,0%) e Goiás (-1,4%).
Já no acumulado do ano para o período janeiro e fevereiro de 2020, frente a igual período do ano anterior, a redução observada na produção nacional alcançou seis dos 15 locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (-13,5%) e Minas Gerais (-10,4%). Mato Grosso (-1,4%), Goiás (-1,2%) e São Paulo (-0,7%) também registraram taxas negativas mais acentuadas do que a média nacional (-0,6%), enquanto Pará (-0,4%) completou o conjunto de locais com queda na produção no índice acumulado no ano. Por outro lado, Rio de Janeiro (9,7%) e Pernambuco (7,6%) apontaram os avanços mais elevados no índice acumulado do primeiro bimestre de 2020.
Os dados do IBGE também indicaram que o acumulado nos últimos 12 meses recuou 1,2% em fevereiro de 2020 e mostrou ligeiro aumento na intensidade de perda, frente ao resultado de janeiro último (-1,0%). Dos 15 locais pesquisados, sete registraram taxas negativas em fevereiro de 2020, mas nove apontaram menor dinamismo frente aos índices de janeiro último. Amazonas (de 5,6% para 4,7%), São Paulo (de 0,7% para 0,0%), Paraná (de 5,2% para 4,6%), Minas Gerais (de -6,8% para -7,3%) e Ceará (de 2,1% para 1,6%) mostraram as principais perdas entre janeiro e fevereiro de 2020, enquanto Rio de Janeiro (de 3,2% para 4,0%), Pernambuco (de -1,5% para -0,7%), Região Nordeste (de -2,0% para -1,5%) e Espírito Santo (de -17,4% para -16,9%) assinalaram os ganhos entre os dois períodos.
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