O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), afirmou nesta quinta-feira (9) que o texto da reforma tributária aprovado no Senado avançou em relação a alguns pontos, mas retrocedeu em outros. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) agora volta à Câmara dos Deputados, onde deverá ser votada novamente.
Ao ser questionado sobre que nota daria ao texto atual, respondeu que fica "entre 6 e 7". Entre os pontos citados por Casagrande como preocupantes, estão a criação de um novo fundo apenas para os Estados da região amazônica e a transformação do Conselho Federativo, órgão para gerir os impostos estaduais e municipais, em um comitê gestor, com menos poderes.
Ainda assim, Casagrande reafirmou que, "de forma geral", é a favor da reforma. Essa posição não é compartilhada por outros governadores do Sul e do Sudeste.
Antes da votação da reforma no Senado, na quarta-feira (8), houve uma reunião dos governadores do Sul e do Sudeste, com exceção de Casagrande, com o ministro da Fazenda Fernando Haddad. Ao sair dessa reunião, eles se posicionaram por adiar a votação e, caso ela fosse feita, orientaram seus senadores a votarem contra o texto. Apenas o governador do Espírito Santo não acompanhou.
"Eu acho que a decisão de votar (o texto no Senado) já estava tomada, não tinha muito o que fazer. A gente tinha que ter tentado melhorar a proposta. Pode ser que a gente consiga melhorar alguma coisa na Câmara ainda", apontou.
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