A nova nota de R$ 200 mal foi lançada e já tem cédula falsa circulando no mercado. Junto com a apresentação da nova integrante do real, o Banco Central também anunciou nesta quarta-feira (2) quais são os dispositivos de segurança presentes nela. A autarquia federal recomenda que o ideal é que o cidadão confira pelo menos três deles ao receber a cédula. Veja abaixo como se proteger:
Alguns elementos de segurança na nova cédula de R$ 200, e que também estão presentes nas demais, são as marcas d'água. São figuras que aparecem quando o usuário segura a cédula contra a luz. Em todas as notas do real é possível ver dessa maneira o animal que a estampa e o valor.
Outro sinal também visível contra a luz é um elemento que o Banco Central chama de quebra-cabeça. Trata-se de uma série de símbolos na frente da cédula que, quando colocados contra a luz, mostram o número 200.
Também é possível sentir nos dedos se uma nota é ou não suspeita. Alguns elementos na cédula de R$ 200 estão em alto-relevo. São eles as palavras "República Federativa d Brasil" no topo da cédula, as flores e frutos presentes nas duas laterais e o número 200. No verso da nota, também estão em alto-relevo as palavras "Banco Central do Brasil", parte do desenho do lobo e o número 200.
A cédula de R$ 200 tem ainda outros dispositivos de segurança para evitar fraudes. Um dos mais visíveis, e que não está presente nas outras notas de real, é o número que muda de cor. Ao movimentar a cédula, o usuário vai ver que o "200" no alto muda de azul para verde.
Há ainda o chamado "número escondido". Há um em cada lado da cédula. Para vê-lo é preciso colocar a nota na horizontal, próximo da linha de visão.
A cédula de R$ 200 também ganhou referências táteis para facilitar a vida dos deficientes visuais. O mecanismo está presente também nas demais notas. Ele ajuda pessoas que têm problemas de visão a identificar quanto de dinheiro estão recebendo ou quanto precisam pagar. A nova cédula tem três barras inclinadas.
De acordo com a diretora de administração do Banco Central, Carolina de Assis Barros, a necessidade de incorporar essa nova cédula ao conjunto da família do real decorre de um aumento extraordinário da demanda por papel-moeda na economia causada pelos saques do auxílio emergencial de R$ 600 e do FGTS e a redução com impressão de papel-moeda. Para isso, neste ano, a Casa da Moeda vai imprimir 450 mil unidades da nota de R$ 200, o que equivale a R$ 90 bilhões.
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