Vitória
Gastos com alimentação e saúde puxaram a inflação na Grande Vitória em maio, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta no período estudado foi de 0,51%.
O IPCA monitora os preços de nove grupos de produtos e serviços: alimentação e bebidas; habitação; artigos de residência; vestuário; transportes; saúde e cuidados pessoais; despesas pessoais; educação e comunicação.
Na Região Metropolitana capixaba, a inflação foi puxada principalmente pelo grupo de saúde e cuidados pessoais, com uma variação de 0,98%, seguido por alimentação e bebidas, com variação de 0,85%.
Nos demais grupos, o IBGE registrou avanço nas despesas com vestuário (0,79%), comunicação (0,66%), artigos de residência (0,43%), habitação (0,07%) e educação (0,03%).
No ano, mostra o IBGE, a Grande Vitória teve 2,08% de inflação. Em 12 meses, 4,13%, resultado acima da média nacional.
No grupo de saúde e cuidados pessoais, o resultado foi puxado por óculos de grau e produtos óticos (5,15%), artigos de maquiagem (3,97%), produtos para a pele (2,75%), papel higiênico e perfumes (2,66%).
Já em alimentação e bebidas, a alta foi puxada pela batata-inglesa (41,99%), sendo a maior registrada, manga (13,82%) cenoura (13,42), cebola (9,62%) e leite longa vida (6,49%). Ao mesmo tempo, também foi registrada queda no preço do tomate (-16,36%), na banana-prata (-11,88%) e no feijão preto (-10,01%).
O IBGE associou o quadro de aumento no grupo de alimentos ao período de menor oferta com a mudança de safra da batata e aos efeitos das fortes chuvas de maio no Rio Grande do Sul. A tragédia trouxe alerta para a inflação, já que o estado do Sul brasileiro tem grande participação na produção de alimentos nacional. Com as fortes chuvas que causaram inundações na região gaúcha, plantações foram dizimadas.
No Brasil, a inflação oficial foi 0,46% em maio. Segundo o IBGE, no ano, o país acumula um IPCA de 2,27%. Em 12 meses, o índice acelerou 3,93%. Na divulgação anterior, estava em 3,69%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em maio. A maior variação veio do grupo saúde e cuidados pessoais, com alta de 0,69%. Já os maiores impactos vieram de alimentação e bebidas (0,62%) e habitação (0,67%). Os demais ficaram entre o -0,53% de artigos de residência e o 0,50% de vestuário.
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