Em tempo de desemprego, criminosos se aproveitam da situação delicada da população para aplicar o golpe do falso emprego. A ação pode ser feita via redes sociais ou mensagens de texto que são enviadas para o celular de possíveis candidatos prometendo oportunidades que fogem da realidade.
Como estratégia, bandidos utilizam o nome de grandes empresas e até de instituições para tentar enganar quem está à procura de emprego. E em uma destas tentativas, os estelionatários escolheram o Sebrae para fazer divulgações fraudulentas. A entidade privada sem fins lucrativos chegou a divulgar uma nota alertando sobre o golpe que chega via Whatsapp.
O comunicado avisa que muitas pessoas estão recebendo mensagens com a falsa promessa de contratação de equipes para trabalhar para o Sebrae e com um link que redireciona para um número do aplicativo de mensagens.
“O Sebrae não cria esse tipo de 'oportunidade'. É golpe. Não clique em nenhum link e não adicione o número aos seus contatos. Caso você receba por SMS, e-mail ou WhatsApp mensagens com esse conteúdo criminoso, utilizando o nome do Sebrae, não clique, não responda, não crie conta comercial, não aceite participar desta seleção”, diz o comunicado.
De acordo com informações da Delegacia Especializada de Crimes de Defraudações e Falsificações (Defa), é necessário ter cuidado com ofertas de empregos divulgadas em redes sociais e em aplicativos, principalmente se elas tiverem tom de urgência, oferecerem um número grande de vagas ou destacarem benefícios muito vantajosos.
"Frequentemente, essas vagas são falsas e tentam fazer a pessoa clicar em um link que leva a vírus ou tentam coletar informações sigilosas por meio de formulários em sites duvidosos”, ressalta o delegado da Defa, Douglas Vieira.
Segundo ele, as informações roubadas são utilizadas para vários propósitos. Há casos em que os estelionatários pegam os dados das vítimas e os revendem para outros criminosos e também usam para abrir contas digitais.
“Eles abrem essas contas para movimentar dinheiro de tráfico, de roubo, de furto, entre outros. Os criminosos as usam para despistar a ação da polícia. Além disso, utilizam para ter outras vantagens como conseguir financiamentos, cheques e cartões de crédito, deixando a pessoa com dívidas. Os dados da vítima podem ser comercializados entre os criminosos por até R$ 1 mil cada conta”, ressalta.
Outro alerta destacado pelo delegado é de não acreditar na promessa de vaga garantida. Segundo o delegado, os golpistas, geralmente, exigem que a pessoa pague por curso ou treinamento que a habilitará para suposto cargo. Depois disso, eles somem com o dinheiro e deixam de entrar em contato.
Por isso, é importante nunca fornecer informações pessoais ou profissionais, seja por telefone ou por Whatsapp, para qualquer pessoa que entre em contato com você. Também desconfie de sites estranhos, que pouco ou nada tenham a ver com carreira ou emprego.
Em caso de problemas, procure uma delegacia de polícia ou peça orientações a um advogado.
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